Representantes do Banco do Brasil apresentaram ao presidente do comitê gestor do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT), desembargador Cláudio Brandão, propostas de fluxos de operação para integração entre os dois sistemas. O objetivo é fazer com que a interligação ocorra via web service, ou seja, pela internet e de forma automática, sem necessidade de troca de arquivos.
As guias de depósito, que atualmente são expedidas nas varas, preenchidas manualmente e entregues ao banco para posterior devolução à unidade judiciária, seriam transformadas automaticamente em boletos de cobrança com códigos de barras. Com o documento emitido na tela do computador, o usuário teria a opção de efetuar o depósito via internet banking ou no caixa automático. A conferência dos alvarás eletrônicos também passaria a ser automatizada, com liberação pelo tribunal de origem e processamento pelo banco.
“Quanto mais serviços oferecermos para facilitar o pagamento, melhor”, frisou o desembargador Cláudio Brandão. Entre as vantagens da interligação, estão a rapidez com que o usuário conseguirá fazer os depósitos, a certificação da origem dos dados e exatidão das informações nos documentos, já que estarão padronizados.
Na reunião, também foram abordados aspectos relacionados à segurança. Atualmente, onze técnicos do Banco do Brasil auxiliam a equipe que desenvolve o PJe-JT na realização de testes para verificar a inviolabilidade dos dados e para definição de requisitos para interligação dos sistemas.