A “Carta Aberta por Mulheres da Carreira Trabalhista e Negra no Supremo Tribunal Federal” foi aprovada no 4º Encontro das Lideranças Associativas, promovido telepresencialmente pela Comissão Anamatra Mulheres, na última sexta-feira (17). O tema é sensível à AMATRA1 e veio à tona na semana do Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial (21 de março). A carta tem circulado por aplicativos de mensagens e pode ser assinada virtualmente aqui.
O texto clama não só pelo aumento da representatividade feminina negra, mas também trabalhista, “de forma contínua e constante”. Segundo a carta, em 132 anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) teve apenas três mulheres ministras em seus quadros, sendo só uma da carreira Trabalhista – a atual presidente do STF, ministra Rosa Weber – e nenhuma delas negra.
“A diversidade racial e de gênero deve ser defendida não só como uma questão objetiva e de representação no âmbito do Supremo Tribunal Federal, mas para, principalmente, em termos qualitativos, promover a ampliação da interpretação da Constituição Cidadã e dos direitos fundamentais e sociais, a fim de fortalecer a democracia brasileira”, relata o documento.
A “Carta Aberta por Mulheres da Carreira Trabalhista e Negra no Supremo Tribunal Federal” pede ao presidente da República que sejam indicadas, aprovadas e nomeadas duas mulheres para o Supremo Tribunal Federal: uma da carreira trabalhista e uma negra.
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Imagem: Felipe Sampaio/SCO/STF