O ministro Mauricio Godinho Delgado, diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), alterou, em 21 de março, a composição das comissões de estudos da Enamat voltadas para questões de raça e gênero, indicando a associada Roberta Ferme para compor ambas as comissões, unindo-se à associada Bárbara Ferrito, que passou a integrá-las no final de 2022, e a magistradas e magistrados de outras regiões.
Doutora em Direito Processual e pós-doutoranda em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Roberta Ferme é juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) no biênio 2022-2024. Também já atuou como juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho e da vice-presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Atualmente, em alinhamento com temática abordada pela Enamat, Roberta Ferme integra o Comitê Executivo da Rede Nacional de Cooperação Judiciária, o Grupo de Trabalho que visa elaborar propostas de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher e o Comitê Gestor do SISNAPJ, responsável pela elaboração de protocolo voltado para a prevenção e a proteção de magistradas e servidoras vítimas de violência doméstica (Recomendação 102/21).
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Ao ser nomeada para as comissões de estudo da Enamat sobre raça e gênero, Roberta Ferme sentiu-se animada para mais este desafio. “A notícia acerca da indicação para a composição das comissões de estudos sobre as questões de gênero e de raça no âmbito da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) foi recebida por mim com muita alegria, mas também com muita responsabilidade”, disse a juíza.
E acrescentou: “A iniciativa da Enamat em fomentar e aprofundar os estudos desses dois temas tão caros nos nossos dias vem em muito boa hora. É necessário repensar e conscientizar a sociedade, especialmente jurídica, sobre a importância de implementar e efetivar projetos inclusivos e que estimulem uma mudança cultural e estrutural. Nesse ponto, a iniciativa da Justiça do Trabalho, minha casa e origem, sempre muito atenta aos temas sociais, se alinha com as políticas que vêm sendo fomentadas também pelo Conselho Nacional de Justiça”.
A juíza Dorotéia Silva de Azevedo Mota, do TRT da 5a Região, também foi nomeada para integrar as comissões de estudos sobre questões de raça e gênero. As comissões contam agora com 13 integrantes cada.