O Conselho de Representantes da Anamatra se reuniu telepresencialmente nesta terça-feira (11) para avaliar a possibilidade de convocar uma Assembleia-Geral Extraordinária (AGE) a fim de consultar os associados para a adesão ao movimento de paralisação da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) devido às disparidades remuneratórias entre as magistraturas da União, dos Estados e o Ministério Público.
A AMATRA1 consultou os associados sobre como deveria se posicionar no Conselho de Representantes em relação à adesão à paralisação da Ajufe. Dos 108 respondentes, 71,3% votaram para a AMATRA1 se posicionar a favor da paralisação sugerida pela Ajufe e 28,7% foram contra.
Surpreendentemente, a Ajufe recuou da paralisação. Com isso, a adesão que seria objeto da AGE ficou prejudicada. Os conselheiros da Anamatra avaliaram os possíveis impactos regionais da decisão da Ajufe e reafirmaram o posicionamento da Anamatra de manter a estratégia construída nas últimas reuniões do CR, de trabalhar de forma intensa matérias como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 10/2023 (VTM), o PL do Extrateto e o pagamento da GECJ.
Leia mais: Carta aberta da Magistratura Nacional pede reestruturação remuneratória
Dirigentes de AMATRA1 e Anamatra se reúnem para organizar Jogos Nacionais
Congresso 60 anos da AMATRA1 mostra desafios que precisam ser enfrentados
Decidiu-se também que será intensificado o trabalho de adesão à Carta Aberta da Magistratura Nacional. O recolhimento das assinaturas terminará em 28 de julho e, no início de agosto, o documento será entregue à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, bem como aos demais ministros do Supremo, ao presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Lelio Bentes, e aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.
Como parte da estratégia de ação, foi reafirmada a importância de dar continuidade às articulações políticas com senadores, deputados, ministros e conselheiros dos órgãos que julgam as matérias relativas à política remuneratória da magistratura. Além disso, para manter associadas e associados a par do andamento desta questão, decidiu-se reativar as reuniões regionais com a presidente e a diretoria da Anamatra.
No próximo CR da Anamatra, em agosto, os conselheiros voltarão a debater sobre um movimento exclusivo da magistratura trabalhista e independente da Ajufe.
Todos os detalhes discutidos na reunião extraordinária estão nesta mensagem assinada pela presidente da Anamatra, Luciana Conforti, e pelos integrantes do Conselho de Representantes.
*Com informações da Anamatra