Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, firmaram um acordo para priorizar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e gerar empregos dignos. A iniciativa, intitulada “Parceria pelo Direito dos Trabalhadores e Trabalhadoras,” foi apresentada em Nova York e destaca a importância dos sindicatos, o combate ao trabalho infantil e à discriminação e os desafios enfrentados na transição para a economia verde.
A colaboração pretende fortalecer o papel dos trabalhadores e trabalhadoras na transição para fontes de energia limpa por meio do estabelecimento de uma agenda global que coloque os direitos trabalhistas no centro das discussões em fóruns internacionais, como o G20 e a COP 30. Isso demonstraria o compromisso conjunto com a promoção do trabalho digno em todo o mundo.
Os presidentes enfatizaram a necessidade de melhores salários e oportunidades de trabalho. Segundo eles, a promoção do trabalho digno é fundamental para a consolidação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O acordo propõe a ampliação do conhecimento público sobre os direitos trabalhistas.
Lula e Biden reconheceram a importância dos sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas. Eles destacam que sindicatos fortes desempenham um papel fundamental na garantia de melhores salários, condições de trabalho adequadas e na luta contra a exploração dos trabalhadores e trabalhadoras.
O sucesso da parceria dependerá da implementação efetiva de políticas de proteção dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e de superação dos desafios políticos nos Estados Unidos e no Brasil. Além disso, a transição para a economia verde causa preocupações sobre o impacto no trabalho em setores tradicionais, como a indústria automotiva.
O presidente Biden tem enfrentado desafios políticos para avançar com reformas pró-trabalhistas nos Estados Unidos. No Brasil, também há obstáculos, como a resistência a legislações que protejam os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras.
Com informações Gov.br e JOTA – Foto: Ricardo Stuckert/PR.
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