Os novos juízes substitutos associados à AMATRA1 chegam à magistratura com uma rica diversidade de experiências profissionais e um compromisso comum: fortalecer a Justiça do Trabalho e a proteção dos direitos dos trabalhadores.
As trajetórias de Alessandro Fernandes Iannone, Ana Júlia Silva Pereira Garcia, Carolina Andreoli Chaim Barreto, Lívia Azeredo Miranda, Maise Lopes Salimen e Quésia Falcão de Dutra refletem perseverança e um profundo respeito pela importância do trabalho coletivo.
A integração à associação é vista pelos novos juízes como essencial para o fortalecimento da magistratura e a promoção de uma Justiça mais humanizada.
Os recém-empossados juízes substitutos do TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região) apresentam uma vasta gama de experiências. Cada um deles dedicou-se por anos ao estudo e à prática do Direito.
Alessandro Fernandes Iannone
Alessandro Iannone, natural do Espírito Santo, iniciou a graduação em Direito em Vitória, aos 29 anos, e a concluiu em São Paulo, no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Antes da formatura, fora aprovado no concurso para servidor do TRT da 2ª Região, onde trabalhou de 2010 a 2013.
Posteriormente, trabalhou no TRT da 15ª Região, onde permaneceu até julho passado, mês de sua posse como magistrado no TRT-1. Ele disse que espera que a associação defenda os interesses da categoria e sociais e deseja contribuir compartilhando suas experiências.
Ana Júlia Silva Pereira Garcia
Nascida em Mato Grosso do Sul, Ana Júlia Silva Pereira Garcia mudou-se para São Paulo aos 17 anos para cursar a faculdade. Lá morou por quase duas décadas. Aos 39 anos, com dois filhos, ela acumula experiência como advogada por cinco anos e servidora pública por 11 anos, sempre na Justiça do Trabalho.
Após as primeiras disputas em concursos, ela decidiu pausar os planos de ingressar no serviço público para focar em projetos pessoais, como a maternidade. Mas influenciada por uma amiga, ela se inscreveu no Concurso Nacional Unificado (CNU) no início do ano passado e, desde então, tem realizado um sonho há muito desejado.
“Espero poder contribuir com o TRT-1 com muita dedicação aos jurisdicionados e colegas, em defesa dos direitos trabalhistas e da justiça social. Com este objetivo, conto com a AMATRA1 para acolher e desbravar os anseios dos juízes e, indiretamente, de toda a comunidade jurídica trabalhista, da qual tenho muito orgulho em pertencer”, afirmou.
Carolina Andreoli Chaim Barreto
Carolina Andreoli sempre teve o sonho de se tornar juíza, influenciada pelo ambiente em que cresceu, com pais servidores do Judiciário estadual. Seu interesse específico pela Justiça do Trabalho surgiu em 2016, quando passou no concurso de analista judiciária, encantando-se com o papel social característico da função.
Antes disso, havia exercido o cargo de oficial da Justiça Estadual por quatro anos, após ser aprovada em concurso em 2012, ainda durante a graduação em Direito.
Carolina não tentou os concursos regionalizados para a magistratura, mas, com a pandemia de 2020, dedicou-se intensamente aos estudos, obtendo aprovação no segundo Concurso Nacional Unificado (CNU).
“Espero contribuir com a AMATRA1 fortalecendo a associação e participando de suas ações sempre que possível. Com a Justiça do Trabalho, vou contribuir aplicando o Direito do Trabalho ao caso concreto, promovendo a justiça, nos termos da lei e da Constituição”, concluiu.
Lívia Azeredo Miranda
A juíza cresceu em uma família envolvida com a Justiça do Trabalho. O pai atuou como oficial de Justiça do TRT-1. A mãe, como advogada. Desde cedo, desenvolveu paixão pela área, inspirada pelas visitas a empresas acompanhando o pai.
Aos 18 anos, iniciou os estudos em Direito na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde a paixão pela Justiça do Trabalho se fortaleceu, especialmente com a influência de professores renomados. Após a formatura, em 2016, passou a se preparar para a magistratura, trabalhando como técnica na Justiça Federal até ser aprovada no concurso para a magistratura.
“Penso que a magistratura do Trabalho é uma carreira solitária. A vida associativa é extremamente importante, seja pela troca de conhecimentos, seja pela inserção comunitária e principalmente pela melhoria das condições de trabalho dos juízes”, disse ela, que espera contribuir para uma Justiça do Trabalho mais humanizada e que sua participação na associação enriqueça sua vida comunitária, intelectual e cultural.
Maise Lopes Salimen
Aos 13 anos, Maise tomou a decisão de seguir a carreira da magistratura. Após concluir o Ensino Médio, ingressou na Faculdade de Direito do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), em Canoas (RS). Durante o sexto semestre, um estágio na Justiça Federal inspirou a decisão de tornar-se servidora, como forma de financiar os estudos para concursos da magistratura.
Formou-se em 2006. Em 2013, assumiu o cargo de técnica no TRT-23, onde cresceu sua admiração pela Justiça do Trabalho, o que a motivou a participar de concursos regionais. Em 2016, passou para o TRT-4. Dois anos depois, com a filha recém-nascida, começou a preparação para concursos de ingresso na carreira de juiz do Trabalho. Em 2023, foi aprovada no 2º CNU. Ela acredita na importância da união entre os membros da magistratura como maneira de fortalecer a Associação.
“Com a força da Associação é possível buscar melhorias contínuas e a valorização da magistratura trabalhista. Espero prestar uma jurisdição adequada, buscando a solução dos conflitos, com julgamentos observando a perspectiva de gênero e diversos outros fatores que impactam as relações de trabalho”, declarou.
Quésia Falcão de Dutra
Nascida em Nova Iguaçu (RJ) e criada no Rio Grande do Sul, Quésia Falcão formou-se em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria em 2009.
Após advogar por mais de dois anos, decidiu seguir uma carreira na Justiça, atuando inicialmente como assistente de juiz e, posteriormente, como analista no TRT-4, transferindo-se para o TRT-2 em 2013. No ano seguinte, começou a estudar para a magistratura, enfrentando uma longa jornada de preparação até ser aprovada.
“No TRT-1, da mesma forma, acredito que eu e todos os novos juízes podemos contribuir com nossa dedicação na entrega da prestação jurisdicional, com esse respiro de ideias novas e diálogo de visões institucionais distintas. Mesmo porque muitos eram servidores de outros Regionais, como eu, mas também temos advogados e pessoas oriundas de outras carreiras. Essa troca de experiências, se bem conduzida, pode resultar em muita inovação produtiva no Regional”, disse.
Foto de capa: Da esquerda para a direita e de cima para baixo: Alessandro Fernandes Iannone, Ana Júlia Silva Pereira Garcia, Carolina Andreoli Chaim Barreto, Lívia Azeredo Miranda, Maise Lopes Salimen e Quésia Falcão de Dutra.
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