Os dois novos associados da AMATRA1, Gabriel de Seixas Valença Oliveira e Tarsila Costa de Oliveira Dantas, destacam a identificação com a Justiça do Trabalho como fator decisivo para a opção pela carreira. Os juízes apontam o papel da Justiça do Trabalho na busca por uma justiça social próxima das partes envolvidas como fundamental ao exercício da magistratura.
Gabriel e Tarsila foram empossados juízes substitutos do TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região) em julho.
Em suas trajetórias, experiências anteriores no serviço público. Conheça um pouco delas nos perfis abaixo.
Gabriel de Seixas Valença Oliveira
Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gabriel Valença ingressou no TRT-1 como analista judiciário, cargo que ocupou por 15 anos antes de tornar-se juiz substituto, há quatro meses.
Valença atribui grande parte de sua inspiração à convivência com magistrados experientes durante a atuação como servidor. Citou como exemplos a juíza aposentada Cléa Couto (ex-presidenta da AMATRA1) e a desembargadora Mônica Puglia, ambas associadas.
“Durante toda a minha trajetória como servidor, pude ter acesso a esses belos exemplos de magistradas, pessoas comprometidas com a justiça social. Posteriormente, me vi vocacionado para ingressar na magistratura do Trabalho”, afirmou.
Para Valença, o papel do juiz trabalhista vai além da simples resolução de conflitos. É uma oportunidade de gerar impacto positivo para a sociedade.
Tarsila Costa de Oliveira Dantas
Tarsila Dantas, formada em Direito pela Universidade Estadual da Bahia (Uneb), também trilhou uma longa trajetória no serviço público antes de ingressar na magistratura. Foi servidora no Tribunal de Justiça e no TRT da Bahia e da Justiça Federal. Ela conta que sempre manteve um interesse especial pelo Direito do Trabalho.
Segundo recorda a magistrada, a influência de parentes que trabalhavam no setor trabalhista e seu próprio contato com a matéria a levaram a escolher a carreira.
“Tenho alguns familiares que eram da área trabalhista. Eles fizeram essa ponte inicial. Estudava por conta própria e acompanhava algumas audiências. Também comprei uma CLT Pocket para ler e tirar dúvidas”, disse.
Para ela, a abordagem da Justiça do Trabalho na busca pela justiça social, ouvindo diretamente os envolvidos, é um diferencial que reforça a qualidade do serviço prestado.
“A Justiça do Trabalho tem um olhar mais de justiça social, um olhar de proximidade com as partes. Poder ouvir as partes, e elas se sentirem ouvidas, faz com que a gente sinta que estamos entregando uma melhor prestação jurisdicional”, concluiu.
Foto de capa: juízes Gabriel Valença e Tarsila Costa.
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