O Curso de Formação de Formadores (CFF) sobre os Protocolos da Justiça do Trabalho, promovido pela Enamat (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho), foi encerrado nesta terça-feira (3), em Brasília, com a presença de magistrados, gestores de programas relacionados a direitos humanos e equidade e da presidenta da AMATRA1, Daniela Muller.
A presidenta atuou como formadora no curso e ministrou treinamento sobre o Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Enfrentamento ao Trabalho Escravo Contemporâneo, documento que ela ajudou a elaborar.
A capacitação incluiu oficinas práticas, estudos de caso e debates. O ministro Alexandre Agra Belmonte, do TST (Tribunal Superior do Trabalho), vice-diretor da Enamat e associado da AMATRA1, esteve no encerramento do encontro.
Ministro Agra Belmonte entre os colgas Augusto César Leite e Kátia Arruda, do TST
O curso foi especialmente planejado para gestores de programas como os de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas, de Proteção ao Trabalho do Migrante, de Combate ao Trabalho Infantil, de Estímulo à Aprendizagem e de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade. O objetivo é capacitar os participantes para que repliquem as diretrizes dos protocolos nos tribunais.
Os protocolos, lançados em agosto de 2024, fornecem orientações práticas para que as decisões da Justiça do Trabalho considerem a inclusão e o combate a desigualdades históricas, além de tratar de questões específicas, como o enfrentamento ao trabalho escravo contemporâneo e infantil. Os novos documentos também estão disponíveis para consulta em formato digital.
Foto de capa: Daniela Muller em aula sobre enfrentamento do trabalho escravo.
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