12 de março de 2025 . 10:35
Astrid Britto celebra conquistas femininas na despedida da magistratura

A juíza do Trabalho Astrid Britto oficializou sua aposentadoria, na última quinta-feira (6), após duas décadas na magistratura e uma trajetória profissional iniciada em 1985. Antes de ingressar na magistratura, ocupou os cargos de técnica e analista judiciária. Em 2004, assumiu como juíza substituta e, em 2016, ascendeu ao cargo de titular por merecimento. Atuou na 3ª Vara do Trabalho de Macaé, além da 7ª e da 68ª Varas do Trabalho do Rio de Janeiro.
Em sua despedida, ressaltou a crescente participação feminina nos quadros do Judiciário, atribuindo as conquistas atuais ao legado de gerações anteriores.
“As mulheres têm incrementado as conquistas, tanto na magistratura quanto no quadro dos cargos efetivos. Mas não obstante o mérito próprio, também é importante honrar e reconhecer a trajetória das mulheres que nos precederam, conquistando o direito de votar, trabalhar fora, prestar concurso público e ocupar o espaço que desejarem na sociedade”, disse a juíza aposentada.
Além das mudanças estruturais, apontou desafios enfrentados pela Justiça do Trabalho, como restrições orçamentárias, crescimento do número de processos e a adoção de súmulas vinculantes que, segundo sua avaliação, limitam a autonomia na interpretação do Direito do Trabalho. Também criticou a exigência de metas sem a devida adequação estrutural das varas, fator que afeta a qualidade de vida de magistrados e servidores.
Ao longo da carreira, priorizou a conciliação, o respeito no trato com advogados e servidores e o uso de uma linguagem acessível para facilitar a compreensão das decisões judiciais.
Com o encerramento desse ciclo, pretende dedicar-se a novos projetos, iniciando um período sabático voltado ao convívio familiar, ao autocuidado e à busca por atividades que tragam propósito e satisfação.
“Estou pronta para que um novo ciclo comece. Tenho muitos projetos no ‘forno’, mas por enquanto pretendo usufruir de um ano sabático, desfrutando de um bem inestimável, que é “ter tempo”. Tempo para estar mais presente em cada escolha, tempo para priorizar momentos de qualidade com quem amo, tempo para cuidar melhor de mim mesma - corpo, mente e espírito - sempre buscando o que me traga propósito e alegria”, concluiu.
Foto de capa: Astrid Britto/Arquivo pessoal.
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Em sua despedida, ressaltou a crescente participação feminina nos quadros do Judiciário, atribuindo as conquistas atuais ao legado de gerações anteriores.
“As mulheres têm incrementado as conquistas, tanto na magistratura quanto no quadro dos cargos efetivos. Mas não obstante o mérito próprio, também é importante honrar e reconhecer a trajetória das mulheres que nos precederam, conquistando o direito de votar, trabalhar fora, prestar concurso público e ocupar o espaço que desejarem na sociedade”, disse a juíza aposentada.
Além das mudanças estruturais, apontou desafios enfrentados pela Justiça do Trabalho, como restrições orçamentárias, crescimento do número de processos e a adoção de súmulas vinculantes que, segundo sua avaliação, limitam a autonomia na interpretação do Direito do Trabalho. Também criticou a exigência de metas sem a devida adequação estrutural das varas, fator que afeta a qualidade de vida de magistrados e servidores.
Ao longo da carreira, priorizou a conciliação, o respeito no trato com advogados e servidores e o uso de uma linguagem acessível para facilitar a compreensão das decisões judiciais.
Com o encerramento desse ciclo, pretende dedicar-se a novos projetos, iniciando um período sabático voltado ao convívio familiar, ao autocuidado e à busca por atividades que tragam propósito e satisfação.
“Estou pronta para que um novo ciclo comece. Tenho muitos projetos no ‘forno’, mas por enquanto pretendo usufruir de um ano sabático, desfrutando de um bem inestimável, que é “ter tempo”. Tempo para estar mais presente em cada escolha, tempo para priorizar momentos de qualidade com quem amo, tempo para cuidar melhor de mim mesma - corpo, mente e espírito - sempre buscando o que me traga propósito e alegria”, concluiu.
Foto de capa: Astrid Britto/Arquivo pessoal.
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