25 de março de 2025 . 17:03
Desigualdade feminina no trabalho pode levar dois séculos para ser superada

As mulheres ainda enfrentam obstáculos significativos para ingressar, permanecer e avançar no mercado de trabalho. Dados recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicam que, em 2024, apenas 46,4% das mulheres em idade ativa estavam empregadas, enquanto o índice entre os homens atingia 69,5%. No ritmo atual, a equiparação das taxas de emprego levaria quase dois séculos.
A distribuição desigual das responsabilidades domésticas também impacta a presença das mulheres no mercado de trabalho. Segundo a juíza Bárbara Ferrito, integrante do Conselho Editorial da AMATRA1, a inserção das mulheres no mercado de trabalho é marcada por desafios estruturais, uma vez que elas precisam conciliar as responsabilidades familiares com suas atividades profissionais.
“Enquanto os homens trabalham e fazem as outras tarefas com o que sobrar do tempo, as mulheres têm o trabalho de cuidar e, com o que sobra, elas conseguem trabalhar. Isso tudo são barreiras para as mulheres se encaixarem no mercado de trabalho, que não foi feito para elas nem por elas. Elas tentam dar um jeito de fazer funcionar essa conciliação que é inconciliável”, afirmou.
No Brasil, 22,4% das mulheres ocupadas exercem funções nos setores de educação, saúde e assistência social, enquanto os homens estão majoritariamente empregados na indústria e no comércio, com 15,1% e 19,3%, respectivamente.
A taxa de participação feminina no mercado de trabalho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), alcançou 53,1% no último trimestre de 2024, quase 20 pontos percentuais abaixo da masculina, que foi de 72,7%.
No Brasil, no mesmo período, 31,7% das mulheres em idade ativa não buscavam emprego devido a afazeres domésticos ou ao cuidado de familiares. Entre os homens, esse percentual foi de apenas 3,5%.
Embora mais mulheres jovens tenham acesso à educação e à capacitação profissional, esse avanço não resultou em melhorias significativas na ocupação de cargos de liderança. Atualmente, apenas 30% dos postos de direção no mundo são ocupados por mulheres, com um crescimento pouco expressivo nas últimas duas décadas.
Com informações da OIT - Foto de capa: Imagem ilustrativa/Freepik.
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“Enquanto os homens trabalham e fazem as outras tarefas com o que sobrar do tempo, as mulheres têm o trabalho de cuidar e, com o que sobra, elas conseguem trabalhar. Isso tudo são barreiras para as mulheres se encaixarem no mercado de trabalho, que não foi feito para elas nem por elas. Elas tentam dar um jeito de fazer funcionar essa conciliação que é inconciliável”, afirmou.
No Brasil, 22,4% das mulheres ocupadas exercem funções nos setores de educação, saúde e assistência social, enquanto os homens estão majoritariamente empregados na indústria e no comércio, com 15,1% e 19,3%, respectivamente.
A taxa de participação feminina no mercado de trabalho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), alcançou 53,1% no último trimestre de 2024, quase 20 pontos percentuais abaixo da masculina, que foi de 72,7%.
No Brasil, no mesmo período, 31,7% das mulheres em idade ativa não buscavam emprego devido a afazeres domésticos ou ao cuidado de familiares. Entre os homens, esse percentual foi de apenas 3,5%.
Embora mais mulheres jovens tenham acesso à educação e à capacitação profissional, esse avanço não resultou em melhorias significativas na ocupação de cargos de liderança. Atualmente, apenas 30% dos postos de direção no mundo são ocupados por mulheres, com um crescimento pouco expressivo nas últimas duas décadas.
Com informações da OIT - Foto de capa: Imagem ilustrativa/Freepik.
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