23 de setembro de 2024 . 17:05
Documentário do MPT aborda assédio eleitoral no ambiente de trabalho

O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou o documentário “Assédio Eleitoral”, para destacar irregularidades nas relações de trabalho durante as eleições de 2022. A iniciativa integra a campanha “O voto é seu e tem a sua identidade”, que visa conscientizar a população sobre a importância da questão.
A produção apresenta um panorama crítico das práticas de coação utilizadas por grandes empresas durante o pleito de 2022, evidenciado pelo recebimento de 3.606 denúncias pelo MPT. O conteúdo foi divulgado no canal do ministério no YouTube na terça-feira (17).
A juíza Vanessa Albuquerque, diretora-adjunta de Imprensa e Comunicação da AMATRA1, elogiou o destaque que o documentário dá aos casos de empresários que exploraram a vulnerabilidade dos trabalhadores para influenciar votos em 2022, em vários Estados.
Ela ressaltou o alerta do MPT sobre o risco de assédio eleitoral no setor público, enfatizando a importância de denúncias detalhadas.
“A vítima deve trazer o máximo de informações e detalhes possíveis sobre os fatos para que o MPT possa investigar o assédio eleitoral a fim de garantir o direito fundamental ao voto livre, direto e secreto”, afirmou.
O aumento nas reclamações revela um cenário de pressão aos funcionários para votarem em candidatos da preferência dos empregadores, o que compromete a integridade do processo democrático no Brasil.
Historicamente, o assédio eleitoral sempre foi uma prática no país, mas adquiriu novas formas nas últimas eleições, com o uso de mídias sociais e pressões diretas dentro das empresas.
A intenção das práticas é desestabilizar a igualdade entre os candidatos e colocar em risco a liberdade de escolha dos trabalhadores, direito fundamental assegurado pela Constituição Federal.
O documentário ilustra casos emblemáticos, como o ocorrido em frigoríficos de Betim (MG), onde o proprietário organizou um comício e ameaçou demissões em massa se seu candidato não fosse eleito.
Para as próximas eleições municipais, este ano, o MPT está intensificando suas ações, com parcerias com órgãos eleitorais e treinamentos de equipes. O objetivo é garantir a proteção da liberdade política dos trabalhadores.
A iniciativa é uma colaboração das Coordenadorias Nacionais de Promoção da Regularidade do Trabalho na Administração Pública (Conap) e de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade), do MPT, com o objetivo de reforçar a importância da liberdade política dos trabalhadores no contexto das eleições.
Foto de capa: frame da abertura do documentário.
Leia mais: Novos associados compartilham expectativas da carreira de magistrado
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Daniela Muller acompanha cerimônia de retorno do manto tupinambá ao Brasil < VOLTAR
A produção apresenta um panorama crítico das práticas de coação utilizadas por grandes empresas durante o pleito de 2022, evidenciado pelo recebimento de 3.606 denúncias pelo MPT. O conteúdo foi divulgado no canal do ministério no YouTube na terça-feira (17).
A juíza Vanessa Albuquerque, diretora-adjunta de Imprensa e Comunicação da AMATRA1, elogiou o destaque que o documentário dá aos casos de empresários que exploraram a vulnerabilidade dos trabalhadores para influenciar votos em 2022, em vários Estados.
Ela ressaltou o alerta do MPT sobre o risco de assédio eleitoral no setor público, enfatizando a importância de denúncias detalhadas.
“A vítima deve trazer o máximo de informações e detalhes possíveis sobre os fatos para que o MPT possa investigar o assédio eleitoral a fim de garantir o direito fundamental ao voto livre, direto e secreto”, afirmou.
O aumento nas reclamações revela um cenário de pressão aos funcionários para votarem em candidatos da preferência dos empregadores, o que compromete a integridade do processo democrático no Brasil.
Historicamente, o assédio eleitoral sempre foi uma prática no país, mas adquiriu novas formas nas últimas eleições, com o uso de mídias sociais e pressões diretas dentro das empresas.
A intenção das práticas é desestabilizar a igualdade entre os candidatos e colocar em risco a liberdade de escolha dos trabalhadores, direito fundamental assegurado pela Constituição Federal.
O documentário ilustra casos emblemáticos, como o ocorrido em frigoríficos de Betim (MG), onde o proprietário organizou um comício e ameaçou demissões em massa se seu candidato não fosse eleito.
Para as próximas eleições municipais, este ano, o MPT está intensificando suas ações, com parcerias com órgãos eleitorais e treinamentos de equipes. O objetivo é garantir a proteção da liberdade política dos trabalhadores.
A iniciativa é uma colaboração das Coordenadorias Nacionais de Promoção da Regularidade do Trabalho na Administração Pública (Conap) e de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade), do MPT, com o objetivo de reforçar a importância da liberdade política dos trabalhadores no contexto das eleições.
Foto de capa: frame da abertura do documentário.
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