28 de outubro de 2024 . 14:39
Estudo da USP recomenda mudanças nas normas de segurança do Trabalho
O Grupo de Pesquisa e Extensão Meio Ambiente do Trabalho (GPMAT) da Universidade de São Paulo (USP) entregou ao Ministério do Trabalho e Emprego estudo abrangente com recomendações para a atualização das Normas Regulamentadoras (NRs).
Preparado em colaboração com a Justiça do Trabalho, por meio do Programa Trabalho Seguro, e o Ministério Público do Trabalho, o estudo foi entregue pelo ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Lelio Bentes Corrêa, ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
O documento, apresentado em agosto à presidência do TST e ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), busca modernizar diretrizes previstas desde 1978, focando na saúde e segurança dos trabalhadores em um ambiente laboral em constante transformação.
O trabalho destaca a necessidade de revisão de três NRs que desativam atualizações urgentes: a NR 1, que abrange disposições gerais; a NR 12, referente à segurança em máquinas e equipamentos; e a NR 17, que trata de ergonomia.
As propostas incluem a ampliação da definição de local de trabalho para incluir não apenas os espaços financeiros, mas também os ambientes virtuais e as plataformas digitais.
Na NR 12, as sugestões visam aumentar a segurança, recomendando a criação de dispositivos de comunicação para facilitar a interação entre trabalhadores e fabricantes de equipamentos, de modo que dúvidas sobre a operação dos maquinários possam ser rapidamente esclarecidas.
A NR 17 propõe a implementação de condições ergonômicas adequadas em todas as modalidades de trabalho, incluindo o home-office, além de estabelecer o direito à desconexão como elemento fundamental nos programas de gerenciamento de riscos.
As alterações propostas nas NRs 12 e 17 são direcionadas a todas as categorias de trabalhadores: aqueles com vínculos empregatícios, cooperados, avulsos e profissionais que atuam em plataformas digitais.
O estudo é resultado do esforço colaborativo de juízes, procuradores e auditores fiscais do Trabalho. O material visa garantir uma proteção mais abrangente diante das novas realidades do mercado de trabalho.
Com informações do CSJT - Foto de capa: Arquivo/Agência Brasil.
Leia mais: ‘Não se faz Justiça sem conhecimento científico’, diz ministro Lélio Bentes
Anamatra celebra 20 Anos de emenda que ampliou papel da Justiça do Trabalho
Governo inclui 176 novos empregadores na ‘Lista Suja’ do trabalho escravo < VOLTAR
Preparado em colaboração com a Justiça do Trabalho, por meio do Programa Trabalho Seguro, e o Ministério Público do Trabalho, o estudo foi entregue pelo ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Lelio Bentes Corrêa, ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
O documento, apresentado em agosto à presidência do TST e ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), busca modernizar diretrizes previstas desde 1978, focando na saúde e segurança dos trabalhadores em um ambiente laboral em constante transformação.
O trabalho destaca a necessidade de revisão de três NRs que desativam atualizações urgentes: a NR 1, que abrange disposições gerais; a NR 12, referente à segurança em máquinas e equipamentos; e a NR 17, que trata de ergonomia.
As propostas incluem a ampliação da definição de local de trabalho para incluir não apenas os espaços financeiros, mas também os ambientes virtuais e as plataformas digitais.
Na NR 12, as sugestões visam aumentar a segurança, recomendando a criação de dispositivos de comunicação para facilitar a interação entre trabalhadores e fabricantes de equipamentos, de modo que dúvidas sobre a operação dos maquinários possam ser rapidamente esclarecidas.
A NR 17 propõe a implementação de condições ergonômicas adequadas em todas as modalidades de trabalho, incluindo o home-office, além de estabelecer o direito à desconexão como elemento fundamental nos programas de gerenciamento de riscos.
As alterações propostas nas NRs 12 e 17 são direcionadas a todas as categorias de trabalhadores: aqueles com vínculos empregatícios, cooperados, avulsos e profissionais que atuam em plataformas digitais.
O estudo é resultado do esforço colaborativo de juízes, procuradores e auditores fiscais do Trabalho. O material visa garantir uma proteção mais abrangente diante das novas realidades do mercado de trabalho.
Com informações do CSJT - Foto de capa: Arquivo/Agência Brasil.
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