04 de novembro de 2020 . 14:19
Filme ‘A família Bélier’ será tema da live cultural da AMATRA1, na sexta (6)

A comédia dramática francesa “A família Bélier”, que mostra a relação de uma adolescente com os pais e irmão surdos, vai ser debatida na live cultural da AMATRA1 desta sexta-feira (6). A assistente social da Coordenadoria de Saúde do TRT-1 Karla Valle e o servidor do Tribunal Rogério Roberto da Silva, deficiente visual, serão os debatedores. A ex-presidente da AMATRA1 Luciana Neves, que é deficiente auditiva, será a mediadora do encontro. A live terá transmissão a partir das 17h, no canal da associação no YouTube e no Facebook.
Na história, a adolescente de 16 anos Paula (Louane Emera) auxilia os pais e o irmão surdos - Rodolphe (François Damiens), Gigi (Karin Viard) e Quentin (Luca Gelberg) -, como intérprete. Em meio às questões comuns à sua idade, como a rotina na escola e as descobertas amorosas, ela ajuda na administração da fazenda familiar e em situações do dia a dia. Ao descobrir o talento para o canto e ser incentivada a mudar para Paris, Paula fica dividida entre seguir para outra cidade e investir na carreira ou ficar com a família.
“A escolha do filme foi perfeita, porque retrata um problema invisível para muitos, provoca a necessária reflexão à sociedade, em especial quanto à necessidade de saber se comportar diante do que foge ao comum. As deficiências são normais e podem ser menos sentidas diante do comportamento social. Compreender o outro é fundamental”, afirma a magistrada Luciana, diagnosticada com perda neurossensorial bilateral progressiva aos 25 anos.
Leia mais: Eleições do TRT-1: candidatos abordam propostas em debate da AMATRA1
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O servidor Rogério Roberto da Silva destaca que os desafios enfrentadas no cotidiano por pessoas com deficiência são mostrados na obra. “Pretendo falar sobre a falta de acessibilidade, das barreiras de comunicação na sociedade, do tratamento das pessoas e sobre como é lidar com um pouco mais de facilidade no dia a dia. O meu caso é de deficiência visual, diferente da que o filme mostra, então poderemos falar de ambos os casos”, diz.
Para Karla, mestre e doutora em Serviço Social pela UFRJ, o filme é “extremamente sensível” ao mostrar os detalhes do cotidiano dos integrantes da família. “A partir dele, podemos fazer um debate sobre inclusão social e problematizar a concepção de deficiência, do que é ser diferente.”
A assistente social se identificou com alguns aspectos do longa por ter dois irmãos deficientes auditivos. “O filme tem a ver com a minha história pessoal, cresci nesse universo. Meu irmão tem 5% da audição. Aos 15 anos, ele fez um implante coclear e passou a ouvir da adolescência para a vida adulta. E minha irmã escuta um pouco mais, descobriu uma perda auditiva já na adolescência”, conta.
“A família Bélier” está disponível no Looke, YouTube e Google Play.
Veja o trailer:
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Na história, a adolescente de 16 anos Paula (Louane Emera) auxilia os pais e o irmão surdos - Rodolphe (François Damiens), Gigi (Karin Viard) e Quentin (Luca Gelberg) -, como intérprete. Em meio às questões comuns à sua idade, como a rotina na escola e as descobertas amorosas, ela ajuda na administração da fazenda familiar e em situações do dia a dia. Ao descobrir o talento para o canto e ser incentivada a mudar para Paris, Paula fica dividida entre seguir para outra cidade e investir na carreira ou ficar com a família.
“A escolha do filme foi perfeita, porque retrata um problema invisível para muitos, provoca a necessária reflexão à sociedade, em especial quanto à necessidade de saber se comportar diante do que foge ao comum. As deficiências são normais e podem ser menos sentidas diante do comportamento social. Compreender o outro é fundamental”, afirma a magistrada Luciana, diagnosticada com perda neurossensorial bilateral progressiva aos 25 anos.
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O servidor Rogério Roberto da Silva destaca que os desafios enfrentadas no cotidiano por pessoas com deficiência são mostrados na obra. “Pretendo falar sobre a falta de acessibilidade, das barreiras de comunicação na sociedade, do tratamento das pessoas e sobre como é lidar com um pouco mais de facilidade no dia a dia. O meu caso é de deficiência visual, diferente da que o filme mostra, então poderemos falar de ambos os casos”, diz.
Para Karla, mestre e doutora em Serviço Social pela UFRJ, o filme é “extremamente sensível” ao mostrar os detalhes do cotidiano dos integrantes da família. “A partir dele, podemos fazer um debate sobre inclusão social e problematizar a concepção de deficiência, do que é ser diferente.”
A assistente social se identificou com alguns aspectos do longa por ter dois irmãos deficientes auditivos. “O filme tem a ver com a minha história pessoal, cresci nesse universo. Meu irmão tem 5% da audição. Aos 15 anos, ele fez um implante coclear e passou a ouvir da adolescência para a vida adulta. E minha irmã escuta um pouco mais, descobriu uma perda auditiva já na adolescência”, conta.
“A família Bélier” está disponível no Looke, YouTube e Google Play.
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