02 de julho de 2024 . 15:24
Fiscalização resgata 24 pessoas em condições análogas à escravidão
Operações de fiscalização resgataram 24 trabalhadores em condições análogas à escravidão em três fazendas de café nos municípios de Nova Resende, Juruaia e Areado, no sul de Minas Gerais, em junho.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o cultivo de café foi a atividade com o maior número de pessoas resgatadas em 2023 - um total de 300. A ação fiscalizatória nas fazendas constatou tráfico de pessoas, alojamentos degradantes, falta de água potável, instalações sanitárias inadequadas e trabalhadores obrigados a comprar ferramentas.
Durante as operações, áudios com ameaças foram enviados aos fiscais. A Polícia Federal investigou a origem dos ataques. Um suspeito foi interrogado e teve o celular apreendido. A Superintendência Regional do Trabalho do ministério apura se ele agiu a mando de alguém.
Os trabalhadores resgatados foram atraídos pela promessa de emprego decente na região cafeeira. Eles viajaram sem saber o valor que receberiam. Os contratadores de mão de obra os enganaram, obrigando-os a aceitar situações indignas de trabalho.
Os auditores fiscais definiram como “bem assustadoras” as condições encontradas nas fazendas. A ausência de registros formais de trabalho, alojamentos inadequados e a falta de equipamentos de proteção foram alguns dos problemas identificados.
As operações de resgate, coordenadas pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel do ministério e apoiadas por instituições federais e estaduais, visam combater o trabalho análogo à escravidão no Brasil. A presença de autoridades policiais nas operações é vista como uma medida de segurança necessária devido aos frequentes casos de agressões, ameaças e até assassinatos de fiscais.
Com informações do UOL - Foto de capa: Acervo/MPT Mato Grosso do Sul.
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Durante as operações, áudios com ameaças foram enviados aos fiscais. A Polícia Federal investigou a origem dos ataques. Um suspeito foi interrogado e teve o celular apreendido. A Superintendência Regional do Trabalho do ministério apura se ele agiu a mando de alguém.
Os trabalhadores resgatados foram atraídos pela promessa de emprego decente na região cafeeira. Eles viajaram sem saber o valor que receberiam. Os contratadores de mão de obra os enganaram, obrigando-os a aceitar situações indignas de trabalho.
Os auditores fiscais definiram como “bem assustadoras” as condições encontradas nas fazendas. A ausência de registros formais de trabalho, alojamentos inadequados e a falta de equipamentos de proteção foram alguns dos problemas identificados.
As operações de resgate, coordenadas pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel do ministério e apoiadas por instituições federais e estaduais, visam combater o trabalho análogo à escravidão no Brasil. A presença de autoridades policiais nas operações é vista como uma medida de segurança necessária devido aos frequentes casos de agressões, ameaças e até assassinatos de fiscais.
Com informações do UOL - Foto de capa: Acervo/MPT Mato Grosso do Sul.
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