25 de julho de 2024 . 13:15
Inquéritos do MPT apuram se empresa não contrata trabalhador de esquerda
O MPT (Ministério Público do Trabalho) abriu em São Paulo três inquéritos para investigar ilegalidades na empresa G4 Educação, que não contrataria pessoas de orientação política de esquerda, conforme admitiu publicamente seu CEO, Tallis Gomes.
Os inquéritos apuram abusos na jornada de trabalho, discriminação por orientação política e religiosa e irregularidades nos vínculos empregatícios.
Em entrevista ao podcast Café com Ferri em 26 de junho, o empresário afirmou que a empresa não contrata pessoas com orientações políticas esquerdistas e mencionou a introdução de práticas religiosas no ambiente de trabalho que comanda. Segundo ele, a jornada na empresa pode chegar a 80 horas semanais.
“Não gosto de trabalhar com esquerdista, burro e azarado. Não contrato esquerdista, esta é a base da nossa cultura. Esquerdista é mimizento, não trabalha duro. Se você não fizer 70 horas ou 80 horas por semana na empresa, você não vira nada na vida”, afirmou Gomes.
No podcast, o entrevistador Rafael Ferri fala sobre as práticas religiosas dentro da empresa, incentivadas pelo CEO. “A galera lá tem Bíblias, o pessoal reza, tem grupos de oração. E o pessoal deu uma guinada conservadora real”, disse o entrevistador, confirmado pelo empresário em seguida.
As investigações do MPT tem três vertentes: discriminação por orientação política e religiosa, más condições de trabalho e irregularidades no vínculo empregatício.
O primeiro inquérito busca apurar se as contratações se baseiam em critérios ideológicos ou políticos ou em crenças religiosas. O segundo investiga a conformidade da empresa com as normas sobre jornada de trabalho e descanso semanal. O terceiro analisa se a empresa está desviando o propósito de sua pessoa jurídica.
As denúncias indicam que os trabalhadores da G4 Educação enfrentam jornadas extenuantes e são obrigados a participar de atividades religiosas no local de trabalho. Além disso, a empresa teria desrespeitado a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ao manter vínculos trabalhistas disfarçados por contratos de pessoa jurídica.
Com informações do Jota - Foto de capa: Divulgação/MPT.
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Os inquéritos apuram abusos na jornada de trabalho, discriminação por orientação política e religiosa e irregularidades nos vínculos empregatícios.
Em entrevista ao podcast Café com Ferri em 26 de junho, o empresário afirmou que a empresa não contrata pessoas com orientações políticas esquerdistas e mencionou a introdução de práticas religiosas no ambiente de trabalho que comanda. Segundo ele, a jornada na empresa pode chegar a 80 horas semanais.
“Não gosto de trabalhar com esquerdista, burro e azarado. Não contrato esquerdista, esta é a base da nossa cultura. Esquerdista é mimizento, não trabalha duro. Se você não fizer 70 horas ou 80 horas por semana na empresa, você não vira nada na vida”, afirmou Gomes.
No podcast, o entrevistador Rafael Ferri fala sobre as práticas religiosas dentro da empresa, incentivadas pelo CEO. “A galera lá tem Bíblias, o pessoal reza, tem grupos de oração. E o pessoal deu uma guinada conservadora real”, disse o entrevistador, confirmado pelo empresário em seguida.
As investigações do MPT tem três vertentes: discriminação por orientação política e religiosa, más condições de trabalho e irregularidades no vínculo empregatício.
O primeiro inquérito busca apurar se as contratações se baseiam em critérios ideológicos ou políticos ou em crenças religiosas. O segundo investiga a conformidade da empresa com as normas sobre jornada de trabalho e descanso semanal. O terceiro analisa se a empresa está desviando o propósito de sua pessoa jurídica.
As denúncias indicam que os trabalhadores da G4 Educação enfrentam jornadas extenuantes e são obrigados a participar de atividades religiosas no local de trabalho. Além disso, a empresa teria desrespeitado a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ao manter vínculos trabalhistas disfarçados por contratos de pessoa jurídica.
Com informações do Jota - Foto de capa: Divulgação/MPT.
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