15 de agosto de 2024 . 16:58
Juízes e servidores do TRT-1 atendem pessoas em situação de rua
Juízes e servidores do TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região) participaram como voluntários de uma ação interinstitucional em apoio à população em situação de rua, na Catedral Metropolitana do Rio. O mutirão PopRuaJud prestou serviços assistenciais para 2.100 pessoas nos últimos três dias.
A desembargadora Carina Bicalho, associada da AMATRA1, afirmou que o projeto conseguiu engajar muitos voluntários no atendimento a essa parcela da população.
“Observo um engajamento e uma satisfação dos voluntários de poderem atuar através do Tribunal na atenção às pessoas em situação de rua. Os servidores relatam que retornam para os seus postos de trabalho com propósito, entendendo que o Tribunal está aberto para acolher essas pessoas, tanto nesse mutirão quanto através das demandas trabalhistas”, disse ela.
Desembargadoras Carina Bicalho e Raquel Maciel ao lado dos novos magistrados/Foto do TRT-1
Ao menos 60 magistrados e servidores do TRT-1 inscreveram-se como voluntários. Os novos juízes em formação Alina Begossi Tedrus, Ana Júlia Silva Pereira Garcia, Lais Bertoldo Alves, Pedro Emanuel Tauceda Branco, Quésia Falcão de Dutra e Laís Campos Duarte, associados da AMATRA1, participaram ativamente, com magistrados mais antigos e as juízas aposentadas Áurea Sampaio, Cléa Couto e Benimar Ramos, todas associadas.
“É uma experiência ímpar, porque levar, na prática, a cidadania e a Justiça para as pessoas é maravilhoso. Ver o Judiciário engajado em um projeto como esse, uma ação em rede que não envolve só a Justiça do Trabalho, é ótimo, porque é o que falta no Brasil”, disse Benimar.
Juíza Benimar Ramos atende a população
A juíza Áurea Sampaio disse que participar do PopRuaJud 2024 foi muito gratificante. Ela trabalhou por dois dias na triagem.
“Fiquei emocionada e impactada com algumas das histórias que ouvi. Pude entender um pouco melhor porque as pessoas estão lá, quais são suas principais necessidades e dificuldades. Aconselho a todos que participem das próximas edições”, afirmou.
A iniciativa segue as diretrizes da Resolução 425 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo é oferecer serviços assistenciais, como atendimento odontológico , banho para animais domésticos, triagem para documentação e procedimentos jurídicos, assistência básica (alimentação, banho e saúde) e ações de empregabilidade, incluindo entrevistas de emprego.
O atendimento começa com uma triagem pelos voluntários, que identificam as necessidades e encaminham as pessoas para os órgãos competentes com o objetivo de que saiam dali com os anseios encaminhados ou resolvidos.
Triagem
O Tribunal mobilizou seus voluntários para diversas atividades, como triagem de filas, preenchimento de formulários e encaminhamento dos assistidos para os serviços disponíveis. Também ofereceu serviços de ajuizamento de reclamações trabalhistas, orientações de ouvidoria e colaboração com órgãos como o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho.
No último mutirão, em setembro de 2023, houve 16 reclamações trabalhistas. No atual, o número de ações ajuizadas já havia alcançado a mesma quantidade antes do encerramento. A expectativa é de que venha a ultrapassar os números anteriores. Os processos são encaminhados ao Cejusc (Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas) para conciliação.
A ação contou com o apoio de 69 instituições. Além do TRT-1, participaram o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entre outros órgãos.
Foto de capa: Juíza Benimar com servidoras do TRT-1. Da esquerda para a direita: Tereza Luciana, Krissia Souza e Benimar Ramos.
Leia mais: Justiça do Trabalho lançará três protocolos antidiscriminatórios
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A desembargadora Carina Bicalho, associada da AMATRA1, afirmou que o projeto conseguiu engajar muitos voluntários no atendimento a essa parcela da população.
“Observo um engajamento e uma satisfação dos voluntários de poderem atuar através do Tribunal na atenção às pessoas em situação de rua. Os servidores relatam que retornam para os seus postos de trabalho com propósito, entendendo que o Tribunal está aberto para acolher essas pessoas, tanto nesse mutirão quanto através das demandas trabalhistas”, disse ela.
Desembargadoras Carina Bicalho e Raquel Maciel ao lado dos novos magistrados/Foto do TRT-1
Ao menos 60 magistrados e servidores do TRT-1 inscreveram-se como voluntários. Os novos juízes em formação Alina Begossi Tedrus, Ana Júlia Silva Pereira Garcia, Lais Bertoldo Alves, Pedro Emanuel Tauceda Branco, Quésia Falcão de Dutra e Laís Campos Duarte, associados da AMATRA1, participaram ativamente, com magistrados mais antigos e as juízas aposentadas Áurea Sampaio, Cléa Couto e Benimar Ramos, todas associadas.
“É uma experiência ímpar, porque levar, na prática, a cidadania e a Justiça para as pessoas é maravilhoso. Ver o Judiciário engajado em um projeto como esse, uma ação em rede que não envolve só a Justiça do Trabalho, é ótimo, porque é o que falta no Brasil”, disse Benimar.
Juíza Benimar Ramos atende a população
A juíza Áurea Sampaio disse que participar do PopRuaJud 2024 foi muito gratificante. Ela trabalhou por dois dias na triagem.
“Fiquei emocionada e impactada com algumas das histórias que ouvi. Pude entender um pouco melhor porque as pessoas estão lá, quais são suas principais necessidades e dificuldades. Aconselho a todos que participem das próximas edições”, afirmou.
A iniciativa segue as diretrizes da Resolução 425 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo é oferecer serviços assistenciais, como atendimento odontológico , banho para animais domésticos, triagem para documentação e procedimentos jurídicos, assistência básica (alimentação, banho e saúde) e ações de empregabilidade, incluindo entrevistas de emprego.
O atendimento começa com uma triagem pelos voluntários, que identificam as necessidades e encaminham as pessoas para os órgãos competentes com o objetivo de que saiam dali com os anseios encaminhados ou resolvidos.
Triagem
O Tribunal mobilizou seus voluntários para diversas atividades, como triagem de filas, preenchimento de formulários e encaminhamento dos assistidos para os serviços disponíveis. Também ofereceu serviços de ajuizamento de reclamações trabalhistas, orientações de ouvidoria e colaboração com órgãos como o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho.
No último mutirão, em setembro de 2023, houve 16 reclamações trabalhistas. No atual, o número de ações ajuizadas já havia alcançado a mesma quantidade antes do encerramento. A expectativa é de que venha a ultrapassar os números anteriores. Os processos são encaminhados ao Cejusc (Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas) para conciliação.
A ação contou com o apoio de 69 instituições. Além do TRT-1, participaram o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entre outros órgãos.
Foto de capa: Juíza Benimar com servidoras do TRT-1. Da esquerda para a direita: Tereza Luciana, Krissia Souza e Benimar Ramos.
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