14 de outubro de 2020 . 13:25
Live cultural vai debater questões sociais abordadas no filme ‘Os Miseráveis’

A violência e as desigualdades sociais retratadas no filme francês “Os Miseráveis” serão debatidas na live cultural da AMATRA1 desta sexta-feira (16). A produção cinematográfica de 2019 é inspirada no clássico homônimo de Victor Hugo. Participam do encontro virtual a desembargadora Maria Helena Motta e as diretoras da AMATRA1 Benimar Medeiros e Áurea Sampaio, que será a mediadora. A live será transmitida no YouTube e no Facebook.
Dirigido por Ladj Ly, o filme gira em torno dos conflitos nas ruas de Montfermeil, no subúrbio de Paris. A história mostra a chegada do jovem policial Stéphane (Damien Bonnard) à dupla Chris (Alexis Manenti) e Gwada (Djibril Zonga), membros da brigada anticrime. Ele, então, passa a observar os métodos nada convencionais dos colegas para lidar com os jovens da comuna. A diretora Benimar afirma ser possível, a partir da discussão do filme, traçar um paralelo com a realidade do Brasil, “ainda que com diferenças substanciais que precisam ser ressaltadas”.
“A miséria, aqui como lá, tem consequências comuns, entre elas a violência retratada no filme, fruto da influência do meio hostil e da omissão do Estado no cumprimento do dever de assegurar condições mínimas para uma vida digna, em particular no campo da educação de crianças e jovens”, diz.
Leia mais: Condições precárias de trabalho são debatidas em live cultural da AMATRA1
Proteção de crianças e adolescentes é tema da campanha ‘Vote pela infância’
Live da AMATRA1 vai discutir os desafios do exercício da magistratura trabalhista
A temática abordada é atual e universal, destaca Maria Helena. Segundo a desembargadora, a pobreza, a vulnerabilidade e a invisibilidade da população marginalizada dentro do próprio país - no caso do filme, a França - é um “sementeiro de raiva que pode explodir de forma imprevisível e violenta quando reprimida, humilhada e desrespeitada”.
“O cineasta Ladj Ly revela esse cenário trazendo cenas do cotidiano dessa população que vive em Montfermeil, do qual é profundo conhecedor por ter nascido e residir nesse local, deixando, no meu sentir, uma pergunta que caberá ao público responder: quem, de fato, são os miseráveis?”, questiona Maria Helena.
Para a ex-presidente da AMATRA1 Áurea Sampaio, “Os Miseráveis” é uma produção fundamental “para quem deseja conhecer e refletir sobre a rotina de violência e exclusão social a que são submetidos os moradores das periferias das grandes cidades”. “A trama se passa em Paris, mas poderia ser em qualquer parte do mundo”, completa a juíza.
Sucesso de crítica, o filme ganhou o Prêmio do Júri em Cannes, dividindo a honraria com a produção brasileira Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Também recebeu uma indicação ao Oscar de 2020, na categoria de melhor filme estrangeiro.
“Os Miseráveis” está disponível para aluguel e compra no YouTube e no iTunes.
Veja o trailer:
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Dirigido por Ladj Ly, o filme gira em torno dos conflitos nas ruas de Montfermeil, no subúrbio de Paris. A história mostra a chegada do jovem policial Stéphane (Damien Bonnard) à dupla Chris (Alexis Manenti) e Gwada (Djibril Zonga), membros da brigada anticrime. Ele, então, passa a observar os métodos nada convencionais dos colegas para lidar com os jovens da comuna. A diretora Benimar afirma ser possível, a partir da discussão do filme, traçar um paralelo com a realidade do Brasil, “ainda que com diferenças substanciais que precisam ser ressaltadas”.
“A miséria, aqui como lá, tem consequências comuns, entre elas a violência retratada no filme, fruto da influência do meio hostil e da omissão do Estado no cumprimento do dever de assegurar condições mínimas para uma vida digna, em particular no campo da educação de crianças e jovens”, diz.
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A temática abordada é atual e universal, destaca Maria Helena. Segundo a desembargadora, a pobreza, a vulnerabilidade e a invisibilidade da população marginalizada dentro do próprio país - no caso do filme, a França - é um “sementeiro de raiva que pode explodir de forma imprevisível e violenta quando reprimida, humilhada e desrespeitada”.
“O cineasta Ladj Ly revela esse cenário trazendo cenas do cotidiano dessa população que vive em Montfermeil, do qual é profundo conhecedor por ter nascido e residir nesse local, deixando, no meu sentir, uma pergunta que caberá ao público responder: quem, de fato, são os miseráveis?”, questiona Maria Helena.
Para a ex-presidente da AMATRA1 Áurea Sampaio, “Os Miseráveis” é uma produção fundamental “para quem deseja conhecer e refletir sobre a rotina de violência e exclusão social a que são submetidos os moradores das periferias das grandes cidades”. “A trama se passa em Paris, mas poderia ser em qualquer parte do mundo”, completa a juíza.
Sucesso de crítica, o filme ganhou o Prêmio do Júri em Cannes, dividindo a honraria com a produção brasileira Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Também recebeu uma indicação ao Oscar de 2020, na categoria de melhor filme estrangeiro.
“Os Miseráveis” está disponível para aluguel e compra no YouTube e no iTunes.
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