30 de abril de 2025 . 17:59
Luciana Neves participa de debate sobre inclusão na Justiça do Trabalho

A juíza Luciana Neves, diretora Administrativa e de Patrimônio da AMATRA1, integrou a mesa de debate do quinto episódio da série “Protocolos da Justiça do Trabalho”. A atividade, organizada pela Comissão Anamatra Mulheres, abordou o tema “Pessoas com deficiência e pessoas idosas” e foi transmitida ao vivo pelo canal TV Anamatra no YouTube.
Com foco na implementação dos protocolos lançados em 2024 pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), o episódio reuniu magistrados responsáveis pela elaboração dos documentos, entre eles o desembargador Ricardo Fonseca, do TRT da 9ª Região, e o juiz Ricardo Lourenço, do TRT da 10ª Região. A mediação foi realizada pela diretora de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, Patrícia Sant’Anna.
Luciana Neves, deficiente auditiva, enfatizou que pessoas com deficiência são plenamente capazes: “São capazes de produzir plenamente, apenas precisam, como todo mundo, de alguma ajuda. Vivemos numa sociedade ouvinte que cobra essa plenitude, sem olhar de piedade. Não é possível falar de deficiência sem falar da invisibilidade que ela envolve”.
A magistrada relatou um caso recente de discriminação na Vara do Trabalho sobre a mãe de criança com deficiência que apenas pedia ajuste de horário. “Ela só precisava chegar uma hora mais tarde três vezes por semana e, mesmo assim, o empregador não entendeu. A deficiência é inerente à diversidade humana. Pessoas com deficiência têm atributos que devem ser equiparados aos de qualquer ser humano”, disse Luciana Neves.
O encontro integra a série de eventos da Anamatra com foco em difundir os protocolos institucionais junto à magistratura trabalhista. As diretrizes buscam uniformizar condutas e ampliar a compreensão sobre os direitos fundamentais de grupos específicos no âmbito da Justiça do Trabalho.
Os protocolos fazem parte de uma estratégia mais ampla do CSJT para fortalecer a atuação da Justiça do Trabalho sob a ótica da inclusão e dos direitos humanos, promovendo reuniões periódicas com participação de juízas, juízes e especialistas na área.
“A discriminação abrange inclusive a recusa da adaptação, onde entra a questão dos empregadores que não querem cumprir a cota. Isso com certeza é uma discriminação. Ouvir o outro não é apenas escutar, é aprender, conviver e compreender a linguagem do outro, seja ela qual for”, concluiu a ex-presidenta da AMATRA1 (2008-2009).
Foto de capa: frame do episódio 5 da série “Protocolos da Justiça do Trabalho”/Anamatra.
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Com foco na implementação dos protocolos lançados em 2024 pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), o episódio reuniu magistrados responsáveis pela elaboração dos documentos, entre eles o desembargador Ricardo Fonseca, do TRT da 9ª Região, e o juiz Ricardo Lourenço, do TRT da 10ª Região. A mediação foi realizada pela diretora de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, Patrícia Sant’Anna.
Luciana Neves, deficiente auditiva, enfatizou que pessoas com deficiência são plenamente capazes: “São capazes de produzir plenamente, apenas precisam, como todo mundo, de alguma ajuda. Vivemos numa sociedade ouvinte que cobra essa plenitude, sem olhar de piedade. Não é possível falar de deficiência sem falar da invisibilidade que ela envolve”.
A magistrada relatou um caso recente de discriminação na Vara do Trabalho sobre a mãe de criança com deficiência que apenas pedia ajuste de horário. “Ela só precisava chegar uma hora mais tarde três vezes por semana e, mesmo assim, o empregador não entendeu. A deficiência é inerente à diversidade humana. Pessoas com deficiência têm atributos que devem ser equiparados aos de qualquer ser humano”, disse Luciana Neves.
O encontro integra a série de eventos da Anamatra com foco em difundir os protocolos institucionais junto à magistratura trabalhista. As diretrizes buscam uniformizar condutas e ampliar a compreensão sobre os direitos fundamentais de grupos específicos no âmbito da Justiça do Trabalho.
Os protocolos fazem parte de uma estratégia mais ampla do CSJT para fortalecer a atuação da Justiça do Trabalho sob a ótica da inclusão e dos direitos humanos, promovendo reuniões periódicas com participação de juízas, juízes e especialistas na área.
“A discriminação abrange inclusive a recusa da adaptação, onde entra a questão dos empregadores que não querem cumprir a cota. Isso com certeza é uma discriminação. Ouvir o outro não é apenas escutar, é aprender, conviver e compreender a linguagem do outro, seja ela qual for”, concluiu a ex-presidenta da AMATRA1 (2008-2009).
Foto de capa: frame do episódio 5 da série “Protocolos da Justiça do Trabalho”/Anamatra.
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