25 de novembro de 2021 . 14:54
Marcel Bispo e Marcelo Segal participam de congresso sobre evolução sindical
Os diretores da AMATRA1 Marcel da Costa Roman Bispo e Marcelo Segall participaram, nesta quarta (24) e quinta-feira (25), do congresso anual da Feprop (Federação dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro), em Rio das Ostras (RJ). Neste ano, o tema do evento foi “Evolução sindical: caminhos e perspectivas”, para refletir sobre o futuro das organizações.
Marcel Bispo abordou o tópico “O ataque ao Direito do Trabalho e a importância da atuação das entidades sindicais na busca do equilíbrio das relações de capital e trabalho”. A mesa de abertura presencial, na quarta-feira (24), também teve a participação de Alexsandro Diniz, presidente da Feprop; Antônio Carlos Silvam, representante da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico); Carlos Fidalgo, da Força Sindical; Isaac Wallace, da Federação dos Químicos; e Sandra Castilho, do Sinprosulf (Sindicato dos Propagandistas do Sul Fluminense).
A constante afronta aos sindicatos e à Justiça do Trabalho e o imposto sindical, que se tornou facultativo com uma representação obrigatória, foram alguns pontos tratados por Marcel Bispo. O magistrado também tratou das consequências da Lei 13.467, de 2017, para as entidades sindicais.
“A Reforma Trabalhista carrega uma armadilha: finge transferir poderes aos sindicatos, para depois transferir poder à autonomia individual. Destrói o princípio da norma mais favorável e, no fim das contas, a reforma faz da norma coletiva um meio de perda de direitos”, afirmou.
Leia mais: AMATRA1 promove debate sobre ‘A Última Abolição’ com diretora da obra
‘Judiciário precisa se engajar contra o racismo’, diz Bárbara Ferrito em live
AMATRA1 formaliza projeto para Política de Diversidade e Igualdade no TRT-1
O tópico tratado virtualmente por Marcelo Segal, nesta quinta-feira (25), foi a “Garantia do emprego do Diretor Sindical e Cooperativa”. O juiz comentou a estabilidade do dirigente sindical; do representante dos empregados, chamado de chão de fábrica; e do diretor de cooperativas.
“Achei muito interessante que, após minha participação no congresso, houve muitas perguntas dos dirigentes sindicais presentes. Eles falaram sobre algumas estratégias de algumas empresas para contornar o mandamento da lei e poder dispensar o dirigente sindical. Isso me chamou a atenção, pois não tinha conhecimento de que as pessoas estavam arquitetando sobre essa questão. É um possível descumprimento dos direitos, algo muito preocupante”, disse Marcelo Segal.
Assessor jurídico da Feprop e também representante da Força Sindical, Alexsandro Santos exaltou a união das instituições em prol da continuidade da luta dos trabalhadores, especialmente em um momento de desmonte dos direitos sociais. “O propósito do encontro é fazer uma análise reflexiva sobre onde estamos, para onde iremos e o que é necessário construir. Escolhemos o tema pela clareza que o momento político nos mostra que involuímos. Portanto, quando temos certeza que estamos dentro de um processo de retrocesso, percebemos que é necessário voltar a ir adiante.”
O advogado indicou, como pontos trazidos ao debate, o modelo de atuação de proteção social que os dirigentes sindicais entendem ser o mais satisfatório para o Brasil e o melhor para a estrutura sindical, e as ações que precisam ser tomadas para se alcançar os objetivos. < VOLTAR
Marcel Bispo abordou o tópico “O ataque ao Direito do Trabalho e a importância da atuação das entidades sindicais na busca do equilíbrio das relações de capital e trabalho”. A mesa de abertura presencial, na quarta-feira (24), também teve a participação de Alexsandro Diniz, presidente da Feprop; Antônio Carlos Silvam, representante da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico); Carlos Fidalgo, da Força Sindical; Isaac Wallace, da Federação dos Químicos; e Sandra Castilho, do Sinprosulf (Sindicato dos Propagandistas do Sul Fluminense).
A constante afronta aos sindicatos e à Justiça do Trabalho e o imposto sindical, que se tornou facultativo com uma representação obrigatória, foram alguns pontos tratados por Marcel Bispo. O magistrado também tratou das consequências da Lei 13.467, de 2017, para as entidades sindicais.
“A Reforma Trabalhista carrega uma armadilha: finge transferir poderes aos sindicatos, para depois transferir poder à autonomia individual. Destrói o princípio da norma mais favorável e, no fim das contas, a reforma faz da norma coletiva um meio de perda de direitos”, afirmou.
Leia mais: AMATRA1 promove debate sobre ‘A Última Abolição’ com diretora da obra
‘Judiciário precisa se engajar contra o racismo’, diz Bárbara Ferrito em live
AMATRA1 formaliza projeto para Política de Diversidade e Igualdade no TRT-1
O tópico tratado virtualmente por Marcelo Segal, nesta quinta-feira (25), foi a “Garantia do emprego do Diretor Sindical e Cooperativa”. O juiz comentou a estabilidade do dirigente sindical; do representante dos empregados, chamado de chão de fábrica; e do diretor de cooperativas.
“Achei muito interessante que, após minha participação no congresso, houve muitas perguntas dos dirigentes sindicais presentes. Eles falaram sobre algumas estratégias de algumas empresas para contornar o mandamento da lei e poder dispensar o dirigente sindical. Isso me chamou a atenção, pois não tinha conhecimento de que as pessoas estavam arquitetando sobre essa questão. É um possível descumprimento dos direitos, algo muito preocupante”, disse Marcelo Segal.
Assessor jurídico da Feprop e também representante da Força Sindical, Alexsandro Santos exaltou a união das instituições em prol da continuidade da luta dos trabalhadores, especialmente em um momento de desmonte dos direitos sociais. “O propósito do encontro é fazer uma análise reflexiva sobre onde estamos, para onde iremos e o que é necessário construir. Escolhemos o tema pela clareza que o momento político nos mostra que involuímos. Portanto, quando temos certeza que estamos dentro de um processo de retrocesso, percebemos que é necessário voltar a ir adiante.”
O advogado indicou, como pontos trazidos ao debate, o modelo de atuação de proteção social que os dirigentes sindicais entendem ser o mais satisfatório para o Brasil e o melhor para a estrutura sindical, e as ações que precisam ser tomadas para se alcançar os objetivos. < VOLTAR
- Últimas notícias
- 22 de março de 2024 . 12:33AMATRA1 reforça o compromisso de enfrentamento ao racismo
- 21 de março de 2024 . 17:08Igualdade de gênero perante a lei é ‘grande mito’, diz presidenta
- 20 de março de 2024 . 15:01AMATRA1 alerta para assédio político neste ano eleitoral
- 19 de março de 2024 . 17:13TST reduz jornada de mãe de autistas sem perda salarial
- 18 de março de 2024 . 16:03Juiz lança glossário que traduz termos jurídico-trabalhistas
- mais lidas
- 27 de maio de 2020 . 16:31Alvará eletrônico dá celeridade à liberação de valores de contas judiciais
- 11 de setembro de 2019 . 18:01Desigualdade social no Brasil é abordada em documentário da Folha de S.Paulo
- 19 de março de 2020 . 13:03Coronavírus: Juiz Marcelo Segal responde 10 dúvidas sobre questões trabalhistas
- 17 de junho de 2019 . 15:19TRT-1: Obrigar empregado a pagar custas se faltar à audiência é inconstitucional
- 30 de março de 2020 . 14:55TRT-1 expede mais de 7 mil alvarás e paga R$ 57 milhões, de 17 a 26 de março