24 de julho de 2024 . 15:18
TST faz audiência sobre metas nacionais da Justiça do Trabalho em 2025
O TST (Tribunal Superior do Trabalho) conduziu, nesta terça-feira (23), audiência pública telepresencial para debater as metas nacionais da Justiça do Trabalho em 2025. A audiência reuniu ministros, magistrados, advogados, representantes da sociedade civil e entidades de classe para discutir desafios e prioridades. Mediadora do debate, a associada da AMATRA1 Adriana Melonio, falou sobre a realidade dos juízes de 1º grau.
“O serviço não acaba. Quando era processo físico, ainda queríamos ver as gavetas acabando, mas o processo eletrônico não. Quando você consegue ‘zerar a caixinha', já vai entrando mais processo e não tem Natal, não tem Ano Novo, não tem feriado”, disse a magistrada, gestora de metas do TST e do CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho).
Para Adriana, “talvez seja interessante criar um equilíbrio entre prestar um serviço de qualidade para a sociedade” e, “ao mesmo tempo, garantir a saúde mental e física das pessoas que atuam dentro do Sistema de Justiça”.
A presidenta da AMATRA 1, Daniela Muller, já tinha manifestado preocupações sobre as metas estabelecidas para 2025, durante audiência no TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região). Ela destacou que o aumento das metas, combinado com o déficit de juízes no Rio de Janeiro, compromete a qualidade da jurisdição. Também enfatizou a necessidade de considerar a saúde dos juízes e a realidade operacional do Tribunal.
Foi destacado que as metas devem ser específicas e mensuráveis, para garantir que as ações tomadas possam ser avaliadas de forma objetiva e os resultados, monitorados e ajustados conforme o necessário. A ideia é utilizá-las como guia para a execução das propostas e garantir que as melhorias sejam concretamente alcançadas.
Os temas abordados na audiência incluíram a importância da qualificação contínua dos profissionais a fim de contribuir para uma Justiça do Trabalho mais eficiente e justa e a necessidade de uma perspectiva inclusiva e antidiscriminatória no Judiciário em questões de gênero e raça. Além da revisão do plano estratégico para se modernizar e se adaptar às novas demandas.
Também foram propostas melhorias na eficácia das conciliações e execução de sentenças e a redução do intervalo entre audiências para evitar atrasos processuais.
As metas nacionais do Judiciário, criadas em 2009, têm o objetivo de aprimorar o desempenho da Justiça, com decisões mais ágeis, efetivas e de qualidade.
Foto de capa: Reprodução/TST.
Leia mais: Primeiro juiz cego da Justiça do Trabalho tomará posse nesta sexta (26)
Ministros do TST participam de programa de memória histórica no Rio
Presidenta critica modelo de recuperação judicial em entrevista ao UOL < VOLTAR
“O serviço não acaba. Quando era processo físico, ainda queríamos ver as gavetas acabando, mas o processo eletrônico não. Quando você consegue ‘zerar a caixinha', já vai entrando mais processo e não tem Natal, não tem Ano Novo, não tem feriado”, disse a magistrada, gestora de metas do TST e do CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho).
Para Adriana, “talvez seja interessante criar um equilíbrio entre prestar um serviço de qualidade para a sociedade” e, “ao mesmo tempo, garantir a saúde mental e física das pessoas que atuam dentro do Sistema de Justiça”.
A presidenta da AMATRA 1, Daniela Muller, já tinha manifestado preocupações sobre as metas estabelecidas para 2025, durante audiência no TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região). Ela destacou que o aumento das metas, combinado com o déficit de juízes no Rio de Janeiro, compromete a qualidade da jurisdição. Também enfatizou a necessidade de considerar a saúde dos juízes e a realidade operacional do Tribunal.
Foi destacado que as metas devem ser específicas e mensuráveis, para garantir que as ações tomadas possam ser avaliadas de forma objetiva e os resultados, monitorados e ajustados conforme o necessário. A ideia é utilizá-las como guia para a execução das propostas e garantir que as melhorias sejam concretamente alcançadas.
Os temas abordados na audiência incluíram a importância da qualificação contínua dos profissionais a fim de contribuir para uma Justiça do Trabalho mais eficiente e justa e a necessidade de uma perspectiva inclusiva e antidiscriminatória no Judiciário em questões de gênero e raça. Além da revisão do plano estratégico para se modernizar e se adaptar às novas demandas.
Também foram propostas melhorias na eficácia das conciliações e execução de sentenças e a redução do intervalo entre audiências para evitar atrasos processuais.
As metas nacionais do Judiciário, criadas em 2009, têm o objetivo de aprimorar o desempenho da Justiça, com decisões mais ágeis, efetivas e de qualidade.
Foto de capa: Reprodução/TST.
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