03 de setembro de 2024 . 13:25
‘Você é, acima e antes de tudo, humano’, diz Flávia Mendonça ao se aposentar
A juíza Flávia Alves Mendonça se aposentou nesta segunda-feira (2), após 27 anos na Justiça do Trabalho. Aos novos colegas, aconselha: “Você é, acima e antes de tudo, humano. Respeite a si próprio, não tenha medo ou vergonha de pedir ajuda caso necessite”.
Com a aposentadoria, ela planeja se dedicar a atividades saudáveis, praticar exercícios e manter uma alimentação equilibrada. Além de explorar hobbies como fotografia, gastronomia e viagens. Áreas em que sempre teve interesse, mas não pôde se aprofundar durante a vida ativa na Justiça.
Flávia ingressou na magistratura em outubro de 1997, mas a carreira no TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região) começara dois anos antes, como analista judiciária. A promoção à juíza titular aconteceu em 2007.
Ao longo da trajetória, enfrentou desafios, tanto no exercício da função quanto nas adversidades impostas por situações externas, como a pandemia de Covid-19. Ela destacou a solidão inerente à função de juiz e as pressões sociais e institucionais que acompanham o cargo.
A juíza agora aposentada enfatizou a necessidade de rápida adaptação aos novos meios tecnológicos para continuar prestando jurisdição e reconheceu o papel da Associação no enfrentamento dos obstáculos.
“A atuação da AMATRA1 sempre foi fundamental para que tivéssemos acolhimento e buscássemos soluções a partir do debate democrático. As maiores conquistas foram os amigos que fiz entre colegas e servidores com quem tive o privilégio de conviver”, afirmou.
Ao refletir sobre a evolução do sistema judicial, Flávia observou as significativas mudanças na legislação e a rápida evolução tecnológica nestas quase três décadas de atuação. Ela elogiou o advento do processo eletrônico e das audiências telepresenciais, que tornaram a Justiça do Trabalho mais acessível.
Também expressou frustração com o aumento no número de processos trabalhistas, o que, acrescenta, evidencia uma sociedade ainda muito desigual e imatura, indicando que a atuação da Justiça do Trabalho, apesar dos avanços, ainda enfrenta problemas significativos.
Sua última atuação foi na 57ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, onde permaneceu desde dezembro de 2013.
Foto de capa:juíza aposentada Flávia Alves Mendonça.
Leia mais: Documentário da TV TST aborda desafios do Programa Trabalho Seguro
TRT-1 se destaca no Ranking da Transparência do Poder Judiciário
Novos juízes relatam experiência com atendimento à população no PopRuaJud < VOLTAR
Com a aposentadoria, ela planeja se dedicar a atividades saudáveis, praticar exercícios e manter uma alimentação equilibrada. Além de explorar hobbies como fotografia, gastronomia e viagens. Áreas em que sempre teve interesse, mas não pôde se aprofundar durante a vida ativa na Justiça.
Flávia ingressou na magistratura em outubro de 1997, mas a carreira no TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região) começara dois anos antes, como analista judiciária. A promoção à juíza titular aconteceu em 2007.
Ao longo da trajetória, enfrentou desafios, tanto no exercício da função quanto nas adversidades impostas por situações externas, como a pandemia de Covid-19. Ela destacou a solidão inerente à função de juiz e as pressões sociais e institucionais que acompanham o cargo.
A juíza agora aposentada enfatizou a necessidade de rápida adaptação aos novos meios tecnológicos para continuar prestando jurisdição e reconheceu o papel da Associação no enfrentamento dos obstáculos.
“A atuação da AMATRA1 sempre foi fundamental para que tivéssemos acolhimento e buscássemos soluções a partir do debate democrático. As maiores conquistas foram os amigos que fiz entre colegas e servidores com quem tive o privilégio de conviver”, afirmou.
Ao refletir sobre a evolução do sistema judicial, Flávia observou as significativas mudanças na legislação e a rápida evolução tecnológica nestas quase três décadas de atuação. Ela elogiou o advento do processo eletrônico e das audiências telepresenciais, que tornaram a Justiça do Trabalho mais acessível.
Também expressou frustração com o aumento no número de processos trabalhistas, o que, acrescenta, evidencia uma sociedade ainda muito desigual e imatura, indicando que a atuação da Justiça do Trabalho, apesar dos avanços, ainda enfrenta problemas significativos.
Sua última atuação foi na 57ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, onde permaneceu desde dezembro de 2013.
Foto de capa:juíza aposentada Flávia Alves Mendonça.
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