A magistrada, associada à AMATRA1, é uma das três do país indicadas para vaga aberta com aposentadoria do ministro Aloysio Corrêa da Veiga
O Tribunal Superior do Trabalho definiu, em votação secreta na terça-feira (11), a lista tríplice de candidatas à vaga de ministra destinada à magistratura de carreira, aberta após a aposentadoria do ministro Aloysio Corrêa da Veiga, ex-presidente da AMATRA1. Entre as três desembargadoras escolhidas, está a associada Márcia Regina Leal Campos, do TRT-1. A relação, composta exclusivamente por mulheres, será encaminhada ao presidente da República. A magistrada é a primeira desembargadora negra do TRT-1 e, caso seja nomeada, será a primeira ministra negra do TST.
A lista também inclui as desembargadoras Margareth Rodrigues Costa, do TRT da 5ª Região (BA), e Maria de Nazaré Medeiros Rocha, do TRT da 8ª Região (PA/AP).
A escolha foi feita pelos ministros do Tribunal Pleno em votação secreta. O envio da lista ao Poder Executivo é a etapa seguinte do processo, que prevê, após a indicação presidencial, a sabatina da candidata escolhida pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal e, em seguida, a apreciação do plenário da Casa antes da nomeação.
Márcia Regina Leal Campos integra o TRT da 1ª Região desde 2023. Sua trajetória na Justiça do Trabalho começou em 1990, quando ingressou na instituição como servidora. Três anos depois, foi aprovada no concurso para a magistratura e tomou posse como juíza substituta, atuando em varas da capital e da Baixada Fluminense. Em 1998, foi promovida a juíza titular da 33ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro e, em 2019, passou a exercer suas funções na 1ª Vara do Trabalho de Teresópolis.
Natural do Rio de Janeiro, a desembargadora construiu carreira voltada à jurisdição trabalhista, com passagens por diferentes unidades do TRT-1. Desde a promoção ao segundo grau, atua no Tribunal Pleno e participa de atividades institucionais ligadas à magistratura da região.
Com a definição da lista tríplice, o TST cumpre mais uma etapa do processo de escolha para a composição de sua Corte, que atualmente conta com 27 cadeiras. A nova ministra substituirá Aloysio Corrêa da Veiga, aposentado recentemente após décadas de atuação na Justiça do Trabalho.
Com informações do TST.
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