Para trazer mais detalhes sobre os motivos que levaram à decisão de uma possível paralisação, a diretoria da Amatra1 convidou o vice-presidente da Anamatra, Paulo Luiz Schmidt, que, em breve explanação, reafirmou a importância de a magistratura trabalhista requerer seus direitos.
“Não se trata, simplesmente, de uma paralisação. Estamos com o diálogo obstruído com o Poder Executivo e nos falta espaço no Judiciário. Os sistemas em que estamos envolvidos não nos dão mobilidade, então, resta-nos partir para ações que pressionem”, disse Schmidt.
Durante a votação, foram expostas opiniões favoráveis e contrárias à paralisação e, diante da aprovação, a diretoria solicitou união de todos, para que o movimento ganhe força. Em uma das colocações, foi dito que este ato será, igualmente, uma forma de resgatar o respeito da magistratura diante dos demais Poderes.
Também entrou em votação a forma como o adiamento da pauta de audiência do dia 30 será realizado. Por maioria de votos, sob justificativa de se evitar prejuízo ao jurisdicionado, ficou decidido que a prorrogação ou antecipação da pauta deverá ser feita antecipadamente, com aviso às partes.
Em outro momento da Assembleia, André Villela informou que o PCA relativo à designação dos juízes teve a liminar indeferida, por hora, pois o Conselheiro do CNJ solicitou informações ao Tribunal. O PCA é para fixação do critério de escolha, pelo juiz substituto, observada a antiguidade da Vara em que pretende atuar.
Para fechar os trabalhos, o presidente da Amatra1 frisou a importância de participação no Fórum de Gestão Judiciária, convocando todos para envio de propostas. De acordo com ele, esta será uma oportunidade única de fazer com que a Administração do Tribunal ouça as sugestões, críticas e reivindicações dos magistrados, quanto à melhoria das estruturas física e de pessoal das Varas e Gabinetes.