Em reunião realizada na tarde do dia 12 de março, membros da Amatra1, da Anamatra e da Amatra15 deliberaram com a professora da UFMG, Ada Ávila, sobre o desenvolvimento de um projeto de avaliação da situação atual de afastamento e adoecimento dos magistrados. O referido documento será apresentado à Administração dos Tribunais e a perspectiva é, posteriormente, a elaboração de ações específicas para verificação das causas das moléstias e para reversão do quadro.
Responsável pela pesquisa sobre saúde dos magistrados, intitulada “Adoecimento dos Magistrados Trabalhistas do Brasil”, Ada disse que é preciso que haja uma política de promoção de saúde. “É necessário se pensar em estratégias e discutir a saúde dos juízes. Para isso, precisamos trabalhar com um grupo focal, incluindo magistrados e servidores, para que tenhamos um panorama do funcionamento do Judiciário como um todo”, explicou ela.
O encontro foi motivado pelo diretor de assuntos legislativos da Anamatra, Germano Siqueira, em função da demanda das regionais, principalmente da 1ª e da 15ª Regiões. “Queremos unir as entidades para continuidade dos trabalhos iniciados pela Associação, nesse âmbito. A ideia é aprofundar os estudos e regionalizar o diagnóstico das principais doenças que abatem a magistratura”, ressaltou o magistrado.
Presente à reunião, o vice-presidente da Amatra1, Paulo Guilherme Périssé, falou sobre a situação da 1ª Região, em relação à saúde dos juízes, destacando a importância de se pensar, também, em eventos que visem à qualidade de vida dos magistrados. “Precisamos identificar o problema, o porquê destes afastamentos, assim como verificar se há relação de causa e efeito com o trabalho”, afirmou.
Também participaram da reunião a presidente da Amatra1, Áurea Sampaio, o presidente da Amatra15, Guilherme Feliciano, e o representante da Comissão de Esportes da Amatra15, Alexandre Müller.