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Anamatra - Ministro Ricardo Lewandowski afirma que democracia e diálogo serão os pilares de sua gestão

 O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, compareceu na manhã desta quarta-feira (30/7) à reunião do Conselho de Representantes da Anamatra, ocasião em que foi recebido pelos presidentes das 24 Amatras e diretores da Anamatra. Também estiveram dirigentes da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Ao dar as boas-vindas ao ministro, o presidente da Anamatra, Paulo Luiz Schmidt, fez um panorama das principais preocupações da entidade no momento, a exemplo da atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) essencialmente em questões de cunho disciplinar; da cobrança de metas definidas de forma antidemocrática, o quem vem afetando a saúde dos magistrados; do processo eletrônico; bem como da desvalorização da carreira.

“A Magistratura confia muito na liderança do novo presidente do STF, em parceria com as instituições e entidades, no resgate da diginidade e do prestígio da carreira”, ressaltou Paulo Schmidt.

O futuro presidente do STF afirmou que assume um compromisso de uma gestão democrática, firmada no diálogo. “Ouviremos a Magistratura e os seus usuários”, disse. Para Lewandowski, o importante é que a classe trabalhe com objetivos comuns. “O importante é mantermos a Magistratura unida e os canais de diálogo abertos”, afirmou.

Lewandowski ressaltou a importância do movimento associativo, o qual já foi dirigente no passado, destacando a atuação das entidades de classe frente às grandes lutas da categoria. “Aprendi a admirar a combatividade da Anamatra e das Amatras”, disse.

Ricardo Lewandowski também destacou o problema da desvalorização da carreira e da importância da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 63/2013, que institui a parcela de valorização por tempo de exercício nas carreiras do Ministério Público e da Magistratura. “É uma PEC realmente essencial para uma carreira que não tem carreira’”, disse ao explicar que se trata de uma alternativa ao padrão de remuneração atual dos magistrados, via subsídio.

 


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