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Atos pelo país marcam o Dia do Trabalhador

Atos pelo país marcam o Dia do Trabalhador
O dia 1º de maio foi marcado por manifestações em pelo menos 20 cidades brasileiras. Realizados na maior parte das capitais e em municípios do interior de alguns estados, os atos tinham como pautas principais a defesa dos direitos trabalhistas e a retomada da geração de empregos. Críticas à proposta de Reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional, também marcaram os protestos pelo Dia do Trabalhador.

De acordo com o presidente da Anamatra, Guilherme Feliciano, a data histórica é oportuna para alertar a população sobre a importância da contenção de retrocessos sociais. “A exemplo do que ocorreu em 2017, com a Reforma Trabalhista, que, em muitos contextos, significou a supressão ou relativização de direitos sociais, vemos com preocupação a proposta do Governo para a alteração da Previdência Social, em claro confronto com cláusulas pétreas constitucionais”, afirmou.

Segundo Feliciano, o texto da PEC 6/2019 fere regras fundamentais do Regime Geral de Previdência Social, como o direito social à previdência pública. Em sua proposta, a Reforma institui um modelo de capitalização, no qual o trabalhador contribui em conta individual para uma previdência privada.

Organizados por centrais sindicais em parceria com movimentos sociais, os atos mobilizaram milhares de pessoas pelo país. Em São Paulo, cerca 200 mil participantes se reuniram em uma comemoração única, no Vale do Anhangabaú, centro da capital. No Distrito Federal, houve ocupações de duas áreas por cerca de 600 famílias do Movimento Sem Terra (MST), enquanto Curitiba foi palco para um ato unificado das sete maiores centrais sindicais do Brasil. No Rio de Janeiro, a Praça XV, centro da cidade, recebeu cerca de 200 manifestantes.

* Com informações da Anamatra e Agência Brasil