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Cristo azul: ato no Corcovado marca Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas

Cristo azul: ato no Corcovado marca Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas
Cristo Redentor iluminado com a cor azul/Guilherme Silva/Santuário Cristo Redentor

Com presença de vítimas e autoridades, evento teve participação da presidenta da AMATRA1, Daniela Muller

O Cristo Redentor foi iluminado de azul nesta quarta-feira (30) em um ato simbólico pelo Dia Mundial e Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. A cerimônia, realizada no Santuário do Corcovado, contou com a presença de representantes de diversas instituições envolvidas no combate a esse crime, como a presidenta da AMATRA1, Daniela Muller. A ação tem como objetivo alertar a sociedade para a gravidade do tráfico de pessoas, reforçando a importância da prevenção, da assistência às vítimas e da responsabilização dos autores.

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Daniela Muller no Corcovado

Durante a cerimônia, as vítimas desse crime, como a trabalhadora doméstica Madalena, que tem registrado crescimento no país, compartilharam com os convidados relatos de exploração e também de como conseguiram reconstruir suas vidas. Histórias de resiliência e superação que evidenciam a urgência de políticas públicas mais abrangentes e eficazes.

A atividade faz parte da campanha internacional Coração Azul, promovida pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC). A cor azul foi escolhida como símbolo da luta contra o tráfico de pessoas por representar, ao mesmo tempo, a dor das vítimas e a indiferença de quem comete esse crime.

A iluminação do Cristo Redentor, entre 19h30 e 20h30, foi organizada pelo Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), por meio da Coordenadoria Regional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conaete), em parceria com a Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro e o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor.

A data foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.344/2016, alinhada ao calendário internacional. O tráfico de pessoas está frequentemente associado à exploração para fins de trabalho escravo, o que exige vigilância diante de propostas que prometem ganhos fáceis e imediatos. Suspeitas de tráfico e trabalho escravo devem ser denunciadas por canais oficiais, como o Disque 100.

Com informações do Santuário Cristo Redentor

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