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Daniela Muller ministra oficina sobre protocolo de enfrentamento ao trabalho escravo

Daniela Muller ministra oficina sobre protocolo de enfrentamento ao trabalho escravo
Oficina Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Enfrentamento ao Trabalho Escravo Contemporâneo com a juíza Daniela Muller

 Presidenta ministrou atividade da Ejud1 dedicada ao uso do Protocolo de Julgamento como ferramenta de atuação institucional

A Escola Judicial do TRT-1 realizou, nesta sexta-feira (14), uma oficina ministrada pela presidenta Daniela Muller para aprofundar a aplicação do Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Enfrentamento ao Trabalho Escravo Contemporâneo. A iniciativa buscou fortalecer a atuação institucional diante das diversas formas atuais de exploração laboral.

Durante a atividade, Daniela destacou a importância de formatos mais participativos e afirmou que “nosso objetivo é que os agentes da justiça consigam se apropriar dessa missão de enfrentamento e se apropriar dessa ferramenta, que é o protocolo”.

A oficina reuniu oito participantes, entre eles dois magistrados associados da AMATRA1 — Everaldo Nascimento e Renata Andrino —, além de seis servidoras. A condução buscou ampliar a interação dos presentes ao adotar um formato distinto de palestra, privilegiando intercâmbio contínuo e construção coletiva de hipóteses para a interpretação de denúncias.

A programação examinou os elementos estruturantes do Protocolo e apresentou sua utilização como mecanismo para reduzir a impunidade de práticas ilícitas. O encontro revisitou referenciais históricos e jurídicos da escravidão, identificou obstáculos que ainda influenciam análises judiciais e destacou limites entre simples irregularidades e condições degradantes de trabalho.

A metodologia integrou exposição dialogada, exercícios de observação e simulações, favorecendo a compreensão de situações complexas e das formas contemporâneas de dominação extrema. O conteúdo dialogou com normativos do CSJT, TST e Enamat e com os compromissos da Agenda 2030.

Daniela Muller, representante da Região Sudeste no Programa Nacional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas, além e gestora da política no TRT-1, também mencionou a intenção de promover de novas ações em 2026, incluindo mais um encontro do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo da UFRJ (GPTEC).

A oficina compôs o Programa de Desenvolvimento Gerencial 2024/2025, com certificação registrada no SIGEP para fins de qualificação e promoção, e exigiu participação integral dos inscritos.

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