Nesta quinta-feira, a presidente da Amatra1, Cléa Couto, juntamente com o vice-presidente Ronaldo Callado, participaram de reunião com demais entidades para debater ações de combate à Reforma da Previdência, na sede da Associação.
Para a presidente da Amatra1, o quadro é preocupante, uma vez que a reforma modificará contratos que estão em vigência. “Isso vai mudar a vidas das pessoas. Os parâmetros que fixam e embasam essa reforma são equivocados, pois levam em consideração uma idade de sobrevida que não corresponde à realidade do trabalhador médio”, alertou. A juíza também ressaltou que a reforma não é problemática apenas para atividades braçais mas também para aquelas que envolvem um maior grau de intelecção. “Imaginemos um professor dando aula com quase 65 anos. Ou ainda, um cirurgião trabalhando com idade avançada”.
As declarações recentes do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também pautaram o encontro.
Participaram da reunião o presidente da ACAT (Associação Carioca de Advogados Trabalhistas), André Luiz Vasserstein; o presidente e o diretor do SISEJUFE (Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio de Janeiro), Valter Nogueira e Amauri Pinheiro; a vice-presidente da Comissão de Direito Previdenciário e a representante da Comissão da Justiça do Trabalho da OAB-RJ; Ana Lúcia Vianna de Oliveira e Clarissa Costa; e o diretor de Assuntos Legislativos da AMPERJ (Associação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro), Marcus Leal.
Diante da iminência da Reforma, a expectativa é de que as entidades se unam ao ato organizado pelas Centrais Sindicais, que acontecerá no dia 15 de março na Candelária.
Além disso, um ato institucional com todas as entidades associativas também deve ocorrer ainda este mês, reunindo parlamentares da bancada do Rio de Janeiro, no auditório da AMPERJ.
