Ao longo da manhã, os 120 jovens se dividiram em grupos para participar de oficinas de elaboração de currículo; comportamento em entrevistas; técnicas de fotografia; instruções sobre sexualidade e saúde; jogos profissionais; e aula de percussão.
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Segundo a vice-presidente da AMATRA1, Adriana Leandro, “é muito bom ver o Tribunal cheio de juventude e alegria”. “O evento foi idealizado para proporcionar a vocês, nossos protagonistas, um dia de sorrisos, mas também de reflexão. O projeto é fruto de ação de várias mãos que acreditam na importância da aprendizagem como um caminho para um futuro melhor. E é isso que a AMATRA1 deseja a todos”, afirmou Adriana, que agradeceu aos organizadores do evento. Ela é gestora regional de primeiro grau do Programa Nacional de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem do TRT-1.
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O desembargador José Luís Campos Xavier, gestor regional de segundo grau do Programa, afirmou que a admissão de aprendizes é essencial para todos. “Estamos aqui para alertar a sociedade sobre a importância de dar a oportunidade para o jovem mostrar seu potencial. Ele precisa de educação, lazer e moradia digna, mas também de trabalho. Queremos levar ao máximo de pessoas a mensagem de que contratar um jovem aprendiz, além de ser obrigação de muitas empresas, é um enorme benefício para a sociedade. Não existe economia forte sem acesso ao emprego”, disse.
Participantes relataram experiência em oficinas
Aprendiz da empresa Dasa há 5 meses, Gabriel Carneiro, de 18 anos, escolheu a oficina da Rede de Adolescentes e Jovens Promotores (RAP) da Saúde e afirmou ter sido apresentado a novos conceitos.
“Falamos sobre sexualidade e bullying. Aprendi muita coisa, como informações sobre pessoas transgêneros. Esse tipo de evento é interessante porque mostra que os jovens precisam e podem ter oportunidades para sair de caminhos errados como a vida do crime e das drogas”, disse.
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Aprendiz do Instituto Brasileiro Pró-Educação, Trabalho e Desenvolvimento (ISBET) Wellington Martins, 20 anos, ressaltou que as oficinas servem como fonte de informação. “A Aprendizagem ainda não é um assunto muito falado, e muita gente perde oportunidade por falta de informação. Aprendi muito sobre comportamento durante entrevistas de emprego.”
Parte da programação aconteceu no Centro Cultural do TRT-1. “Estamos voltados a tudo que for ligado à conscientização e ao povo. Iniciativas assim dão uma outra visão para os jovens, que precisam se sentir amparados e certas de que não são invisíveis”, destacou a diretora do Centro Cultural, desembargadora Ana Maria Soares de Moraes.
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Palestrante da oficina de fotografia, o juiz Cláudio Olímpio explicou que o objetivo era mostrar aos jovens aprendizes uma possibilidade de trabalho e criação artística por meio da fotografia. “Fizemos uma pequena exposição com alguns conceitos básicos e história da fotografia. É interessante que eles tenham a oportunidade de conhecer novas possibilidades de profissão e também de lazer”, afirmou o magistrado.
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As fotos tiradas pelos jovens foram exibidas em uma roda de conversas promovida por Patrick Pereira, 17 anos, e Lucas Marçal, 21 anos, do RAP da Saúde. De forma descontraída, interagiram com os participantes. Adriana Leandro participou do bate-papo esclarecendo dúvidas sobre a Lei de Aprendizagem.
A bateria da Escola de Samba Estácio de Sá, que deu a oficina de percussão, fez uma apresentação para encerrar o evento no auditório do TRT-1.
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