
Um dos destaques do 8º Prêmio Anamatra de Direitos Humanos foi o jovem Maxwell Santos, aluno da Escola Estadual de Ensino Médio Japão, em Porto Alegre (RS). Ele venceu na categoria Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC) com o rap “Quebrando as correntes”.
O jovem apresentou o rap durante a cerimônia nesta terça-feira (18), no Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio, em conjunto com a Escola de Música da Rocinha. A composição explica noções de Direito do Trabalho por meio da música, com linguagem simples e informal. O estudante explicou que a ideia surgiu em um dos trabalhos do programa TJC realizados pela Amatra4 (Rio Grande do Sul) em escolas da capital gaúcha.
Confira o rap “Quebrando as correntes”:
"Para um escritor, poeta, músico, quando seu trabalho e seus pensamentos são entendidos e apoiados pelo público, isso cria um certo valor emocional sobre a nossa arte. Ter tido esta oportunidade de me expressar e participar de um concurso tão importante como este é algo que vou levar como experiência para toda a minha vida”, disse Maxwell Santos.

Já na categoria Cidadã, a vencedora foi a ONG Associação Cultural Namastê com o projeto de Dança Cigana Artística, da professora e presidente da instituição, Luciana Vitor. A organização atende pessoas com diferentes deficiências e idades no Distrito Federal.
"Este prêmio representa o reconhecimento de um trabalho desenvolvido com muita dedicação, estudo e respeito às singularidades de cada um. O projeto mostra os impactos produzidos a partir da convivência em grupo por meio da arte em uma relação da efetivação da inclusão social, com gestos acolhedores, amorosos e afetuosos”, afirmou Luciana Vitor.