A matéria “Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana são cidades com maiores índices de trabalho escravo no Rio” tratou da situação análoga à escravidão em que imigrantes, em sua maioria negros e africanos, são encontrados e, muitas vezes, com curso superior no currículo, como apontou estudo do professor Ricardo Rezende, da UFRJ.
A juíza do Trabalho Daniela Muller, 2ª diretora cultural da AMATRA1, disse ao jornal que os imigrantes internacionais são ainda mais vulneráveis a esse tipo de exploração porque não sabem aonde buscar ajuda, em especial se estiverem em situação irregular no país.
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Thaiany Motta, assistente social do Projeto Ação Integrada RJ (ProjAI), informou ao jornal que, além de condições degradantes e falta de acomodação, as vítimas relatam violência psicológica, física e até comida estragada, quando há comida.
O texto menciona ainda a questão dos migrantes, vindos de outros estados para a cidade do Rio de Janeiro, onde acabam aderindo a extensas jornadas de trabalho. Na capital, também é comum encontrar trabalhadores domésticos em situações de exploração, bem como trabalhadores que são atraídos por vagas em grandes eventos, como Rock in Rio e Carnaval.
Conforme afirmou ao jornal O Dia, a procuradora do Ministério Público do Trabalho do Rio Guadalupe Couto considerou o evento muito importante por proporcionar o debate entre MPT-RJ, juízes do Trabalho e a academia.
Confira aqui a matéria completa de O Dia sobre as questões abordadas no Seminário Trabalho Escravo – 20 anos da alteração do art. 149 do Código Penal e Repercussões Trabalhistas.
