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Portal Observatório Nacional monitora processos de grande repercussão

Portal Observatório Nacional monitora processos de grande repercussão
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho Nacional do Ministério do Público (CNMP) lançaram, na terça-feira (30/4), o site do Observatório Nacional de Casos Complexos de Grande Impacto e Repercussão. O projeto tem como objetivo proporcionar um acompanhamento mais rápido e transparente dos casos assistidos pelo Observatório Nacional. A princípio, foram escolhidos quatro episódios para monitoramento: o rompimento das barragens em Mariana e Brumadinho (ambas em Minas Gerais), o incêndio na Boate Kiss (RS) e a chacina de Unaí (MG).

Segundo a conselheira do CNJ Maria Tereza Uille, a iniciativa possibilitará o acesso da população à visualização individual de quase 70 mil processos que representam o movimento do sistema judiciário em torno dos quatro casos. Para isso, o site conta com um painel com alertas sobre prazos de tramitação dos processos, listas mostrando o encaminhamento das ações e links contendo propostas, informações, medidas implementadas e decisões relativas aos temas que são alvo de atenção do CNJ e CNMP. O portal reúne também notícias veiculadas pelos tribunais e uma coletânea de leis e normas para consulta.



De acordo com a procuradora-geral da República e presidente do CNMP, Raquel Dodge, a ferramenta é um importante passo em direção a tornar a sociedade uma co-fiscalizadora do Sistema Nacional de Justiça. “É um sinal eloquente, uma expressão da disposição de todas as instituições do Sistema Nacional de Justiça de lutar contra a impunidade, aumentar a transparência, zelar para que a Constituição e as leis sejam realmente aplicadas no Brasil”, disse.

Assim como o Observatório Nacional, criado em fevereiro a partir de uma iniciativa conjunta do CNJ e CNMP, o site tem abrangência nacional e caráter permanente. Segundo o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, ambas iniciativas devem ser aparatos do sistema judiciário para dar uma resposta à sociedade. “[O observatório] É para observar a nós mesmos. É nos colocarmos diante do espelho e olharmos: é essa a justiça que queremos para a sociedade? Para as vítimas de Brumadinho e de Mariana, pais e mães das vítimas da Boate Kiss e para as viúvas de Unaí?”, questionou, trazendo à tona o papel social da Justiça.  

*Com informações do STF
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