
Aprovados no início do mês pelo Senado, os dois projetos de lei sancionados alteram o subsídio dos 11 ministros do STF e da atual chefe do Ministério Público Federal, Raquel Dodge, de R$ 33,7 mil para R$ 39 mil.
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Na decisão de revogar a liminar do auxílio-moradia, o ministro Fux determinou que o fim do benefício passará a valer somente no mês em que subsídio reajustado começar a ser pago. O auxílio-moradia é recebido por todos os juízes desde 2014, quando Fux deferiu duas liminares sobre o tema.
Em evento, nesta segunda-feira (26), Dias Toffoli defendeu o reajuste dos juízes. O presidente do STF lembrou que a magistratura e o Ministério Público foram as únicas categorias que não tiveram aumento nos últimos anos. Toffoli ressaltou que o reajuste trará uma perda de cerca de R$ 1 mil nos vencimentos, uma vez que não havia incidência de tributos sobre o auxílio-moradia.

Dias Toffoli também defendeu revisão na regra que estipula os vencimentos dos ministros do STF como teto do funcionalismo público. "Se outras carreiras agora vão reivindicar porque o teto aumentou, nós temos de rever o teto. A lei que o presidente Temer sancionou é para a magistratura federal, não para a estadual. O fato é que nós temos de redefinir essa questão relativa ao teto."