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Trabalhos escravo e infantil são temas de reportagens que disputam o Prêmio Anamatra

Trabalhos escravo e infantil são temas de reportagens que disputam o Prêmio Anamatra


A Comissão Julgadora do 8º Prêmio Anamatra de Direitos Humanos analisa esta semana os 176 trabalhos inscritos. A categoria Imprensa foi a primeira avaliada pelo Júri Técnico, nesta segunda-feira (20). Os temas mais presentes nas reportagens inscritas foram trabalho escravo, trabalho infantil, trabalhadores de frigoríficos e catadores. A comissão avalia ainda esta semana a categoria Cidadã. O Programa Trabalho, Justiça e Cidadania será analisado nesta quarta-feira (22).

A diretora de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, Luciana Conforti, destacou o conteúdo crítico dos trabalhos inscritos no prêmio, abordando temas que extrapolam assuntos como precarização do trabalho e trabalhos análogos à escravidão.

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“Interessante registrar o envio de reportagens não diretamente relacionadas com o mundo do trabalho, mas que retratam agressões aos direitos humanos e aos direitos sociais em geral”, disse ela.

O jornalista e professor universitário Lunde Braghini, responsável pela pré-seleção dos trabalhos, explicou que a Reforma Trabalhista e o trabalho escravo infantil foram assuntos de muitos trabalhos inscritos.

"Esses temas são objetos de grandes reportagens inovadoras, tanto na abordagem, como no direcionamento cidadão", comentou.

O juiz do Trabalho André Villela, associado da AMATRA1, participa da avaliação dos trabalhos. Também integram o júri os juízes Patrícia Maeda (Amatra 15/Campinas e Região), Ricardo Lourenço Filho (Amatra 10/DF e TO), Gabriela Lenz de Lacerda (Amatra 4/RS) e Marcio Lima do Amaral (Amatra 4/RS).

O 8º Prêmio Anamatra de Direitos Humanos distribuirá R$ 60 mil em premiações. A cerimônia de premiação acontecerá em 18 de setembro, no Centro Cultural da Justiça Federal, Centro do Rio de Janeiro.