Reconhecimento nacional destaca iniciativa de desembargadora para avanço sobre equidade racial
A desembargadora Márcia Regina Leal Campos, do TRT-1 e associada da AMATRA1, esteve no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, para receber o Prêmio de Equidade Racial 2025, nesta segunda-feira (17). A iniciativa premiada foi a renomeação do prédio das Varas do Trabalho da capital para Esperança Garcia, projeto conduzido pelo Subcomitê Regional de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade do TRT-1.
A presença da magistrada na cerimônia ocorre no mesmo momento em que seu nome integra a lista tríplice exclusivamente feminina encaminhada ao presidente da República para escolha da nova ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em vaga aberta após a aposentadoria do ministro Aloysio Corrêa da Veiga.
Coordenadora do Subcomitê responsável pela ação reconhecida nacionalmente, Márcia Leal destacou, durante o evento, a importância de iniciativas institucionais que enfrentem o racismo estrutural e fortaleçam a diversidade no Judiciário. O projeto foi considerado pelo CNJ uma boa prática de impacto simbólico e histórico, especialmente por homenagear Esperança Garcia, reconhecida como a primeira advogada negra do país.
A renomeação oficial do prédio, realizada em julho, incluiu a instalação de um busto de Esperança Garcia e coincidiu com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela. A ação, aprovada pelo Órgão Especial do TRT-1, foi posteriormente inscrita na 2ª edição do prêmio, que recebeu a participação de 89 tribunais do país.
O reconhecimento reforça o compromisso do Subcomitê com políticas de equidade racial e destaca o protagonismo de magistradas na implementação de práticas institucionais alinhadas à memória histórica e aos valores democráticos.
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