A desembargadora explica que a Ouvidoria tem a missão de representar as mulheres no TRT-1, recebendo denúncias, reclamações e sugestões relacionadas a questões de gênero e violência.
"São comportamentos e práticas, ou de ameaças de tais comportamentos, inaceitáveis, que se manifestam apenas uma vez ou repetidamente e podem ocorrer não só durante a jornada de trabalho, mas também fora dela, desde que o seu exercício esteja relacionado à relação desenvolvida no âmbito profissional”, disse a ouvidora, associada da AMATRA1.
Até o próximo dia 26 será possível agendar um atendimento individualizado e sigiloso com a ouvidora, das 9h às 12h, na sede da Ouvidoria (térreo do prédio-sede, à Avenida Presidente Antônio Carlos, 251, Centro, com entrada pela Rua da Imprensa, s/nº).
Quanto às expectativas em relação à participação no evento, a desembargadora nota que as pessoas têm demonstrado certa timidez em relação às denúncias. Ela ressalta que o encontro busca estimular e encorajar as mulheres, conscientizando-as sobre a importância da denúncia, garantindo confidencialidade e oferecendo apoio emocional.
O agendamento pode ser feito por magistradas, promotoras, servidoras, advogadas, estagiárias, trabalhadoras terceirizadas, prestadoras de serviços e demais colaboradoras do TRT-1.
As demandas que a unidade atende são vinculadas à violência contra a mulher, em especial em relação à igualdade de gênero e à participação feminina, praticadas até mesmo por representantes ou em função das atividades da Justiça do Trabalho da 1ª Região.
Os agendamentos deverão ser feitos pelo e-mail
Extrapolado o limite estabelecido, a ouvidora analisará individualmente caso a caso para verificar a possibilidade de atendimento em nova data e horário.
A Ouvidoria da Mulher funciona como espaço de acolhimento, escuta ativa e orientação sobre as demandas, que são registradas em sistema informatizado e enviadas aos órgãos competentes para a devida apuração. Para tanto, deve ocorrer a autorização da denunciante, que será informada sobre as providências adotadas.
A unidade tem mais funções, entre as quais sugerir aos setores do tribunal a adoção de medidas administrativas que propiciem um ambiente de trabalho saudável, sem discriminação de gênero, e contribuam para o aprimoramento da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres.
Com informações do TRT-1.
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