15 de junho de 2020 . 13:30
TRT-1 divulga vídeos em campanha contra o trabalho infantil
Para marcar o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, comemorado em 12 de junho, o TRT-1 produziu a série de vídeos “Combate ao trabalho infantil: eles apoiam essa causa”. Na ação divulgada nas redes sociais do Tribunal, representantes de diferentes áreas de atuação gravaram mensagens contra a exploração de crianças e adolescentes. O presidente da AMATRA1, Flávio Alves Pereira, e a diretora da associação Gloria Mello (Cidadania e Direitos Humanos para o Acordo de Cooperação para o Combate ao Trabalho Infantil) participaram da iniciativa.
Alves destacou que o trabalho doméstico está na lista das piores formas de trabalho infantil, pois as vítimas podem sofrer diversos abusos dentro das residências. Clique aqui para ver o vídeo.
Já Gloria afirmou que o aumento de formas inaceitáveis de trabalho, como o realizado por crianças e adolescentes ou em condições análogas às de escravizados, é um dos possíveis efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Clique aqui para ver o vídeo
“O projeto foi concebido visando a conscientização da população com a participação de pessoas sensíveis à causa e que sabem da importância de se combater o trabalho infantil. Enfrentá-lo é também lutar contra a pobreza e as suas consequências negativas que levam crianças e adolescentes, de forma precoce, a laborar com severo prejuízo à sua formação física e psicológica”, afirmou a juíza Adriana Leandro de Sousa Freitas, vice-presidente da AMATRA1 e gestora regional de primeiro grau do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT-1.
Leia mais: Bernardes fala de desconsideração direta da personalidade jurídica, em artigo
Pobreza e racismo são raízes do trabalho infantil, afirma Isa Oliveira, do FNPETI
No Estadão, Périssé alerta sobre redução de direitos em reformas trabalhistas
Segundo o gestor de segundo grau do Programa, desembargador José Luís Campos Xavier, a população ficou mais sensível e atenta às pautas sociais devido aos efeitos pandemia.
“Os números oficiais sobre o tema preocupam por serem altos demais e pelos efeitos nocivos na vida das crianças submetidas ao trabalho infantil. Ver várias matizes da sociedade engajadas na causa nos anima a continuar esse trabalho que está longe do fim. Denunciem os abusos pelo Disque 100”, disse.
Atividades para conscientizar sobre o combate ao trabalho infantil
O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), a Justiça do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estão realizando a campanha “Covid-19: agora mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil”. No Rio de Janeiro, a campanha é organizada pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e de Proteção ao Trabalhador Adolescente (FEPETI-RJ), em parceria com o Acordo de Cooperação para Combate ao Trabalho Infantil no Estado do Rio de Janeiro, do qual a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (AMATRA1) é signatária, e outras instituições.
Durante todo o mês de junho, as instituições estão promovendo ações de conscientização da população sobre a importância de combater o trabalho infantil. Uma das iniciativas no âmbito nacional foi o lançamento da música “Sementes”, dos rappers Emicida e Drik Barbosa. Na obra, os artistas falam sobre os danos físicos e psicológicos que o trabalho infantil podem causar a crianças e adolescentes.
Na sexta-feira (12), foi transmitido o webinário “Covid-19: agora mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil”, no canal do Tribunal Superior do Trabalho no YouTube, com o apoio do Canal Futura. Especialistas analisaram a atual situação do trabalho infantil no Brasil e discutiram questões como o racismo, o trabalho infantil durante a pandemia e os desafios no pós-crise.
No Rio, o monumento Cristo Redentor foi iluminado na cor azul em apoio à causa, na sexta-feira (12), e a Orquestra nas Escolas divulgou um vídeo do Coro Virtual, em que estudantes de escolas públicas do Rio de Janeiro interpretaram a canção Aquarela, do Toquinho. Também estão previstos lives e rodas de conversa sobre o tema. Clique aqui para ver a programação. < VOLTAR
Alves destacou que o trabalho doméstico está na lista das piores formas de trabalho infantil, pois as vítimas podem sofrer diversos abusos dentro das residências. Clique aqui para ver o vídeo.
Já Gloria afirmou que o aumento de formas inaceitáveis de trabalho, como o realizado por crianças e adolescentes ou em condições análogas às de escravizados, é um dos possíveis efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Clique aqui para ver o vídeo
“O projeto foi concebido visando a conscientização da população com a participação de pessoas sensíveis à causa e que sabem da importância de se combater o trabalho infantil. Enfrentá-lo é também lutar contra a pobreza e as suas consequências negativas que levam crianças e adolescentes, de forma precoce, a laborar com severo prejuízo à sua formação física e psicológica”, afirmou a juíza Adriana Leandro de Sousa Freitas, vice-presidente da AMATRA1 e gestora regional de primeiro grau do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT-1.
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Segundo o gestor de segundo grau do Programa, desembargador José Luís Campos Xavier, a população ficou mais sensível e atenta às pautas sociais devido aos efeitos pandemia.
“Os números oficiais sobre o tema preocupam por serem altos demais e pelos efeitos nocivos na vida das crianças submetidas ao trabalho infantil. Ver várias matizes da sociedade engajadas na causa nos anima a continuar esse trabalho que está longe do fim. Denunciem os abusos pelo Disque 100”, disse.
Atividades para conscientizar sobre o combate ao trabalho infantil
O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), a Justiça do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estão realizando a campanha “Covid-19: agora mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil”. No Rio de Janeiro, a campanha é organizada pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e de Proteção ao Trabalhador Adolescente (FEPETI-RJ), em parceria com o Acordo de Cooperação para Combate ao Trabalho Infantil no Estado do Rio de Janeiro, do qual a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (AMATRA1) é signatária, e outras instituições.
Durante todo o mês de junho, as instituições estão promovendo ações de conscientização da população sobre a importância de combater o trabalho infantil. Uma das iniciativas no âmbito nacional foi o lançamento da música “Sementes”, dos rappers Emicida e Drik Barbosa. Na obra, os artistas falam sobre os danos físicos e psicológicos que o trabalho infantil podem causar a crianças e adolescentes.
Na sexta-feira (12), foi transmitido o webinário “Covid-19: agora mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil”, no canal do Tribunal Superior do Trabalho no YouTube, com o apoio do Canal Futura. Especialistas analisaram a atual situação do trabalho infantil no Brasil e discutiram questões como o racismo, o trabalho infantil durante a pandemia e os desafios no pós-crise.
No Rio, o monumento Cristo Redentor foi iluminado na cor azul em apoio à causa, na sexta-feira (12), e a Orquestra nas Escolas divulgou um vídeo do Coro Virtual, em que estudantes de escolas públicas do Rio de Janeiro interpretaram a canção Aquarela, do Toquinho. Também estão previstos lives e rodas de conversa sobre o tema. Clique aqui para ver a programação. < VOLTAR
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