26 de março de 2024 . 16:16
Lucros com o trabalho escravo somam US$ 236 bi por ano
Relatório apresentado este ano pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que os lucros ilegais gerados a partir de serviços escravos na economia privada atingiram o valor anual de US$ 236 bilhões no mundo. O montante representa um lucro médio de quase US$ 10 mil por vítima e expõe a persistência e a gravidade do crime em escala global.
O aumento na renda do trabalho forçado ao longo dos últimos anos é detectado pelo relatório. Comparado aos dados anteriores de 2014, ajustados pela inflação, houve o acréscimo de US$ 64 bilhões nos lucros ilegais desde então. O expressivo crescimento foi impulsionado tanto pelo aumento no número de pessoas nessa situação quanto pela elevação nos lucros gerados por cada vítima.
A exploração sexual é identificada como a principal fonte de lucros ilegais: 73% do total. Embora represente apenas 27% da quantidade total de vítimas de trabalho forçado, essa forma de exploração gera lucros substanciais devido à disparidade entre os ganhos dos explorados em relação a outros modos de trabalho forçado.
Regionalmente, a Europa e a Ásia Central lideram os lucros ilegais, seguidas pelas áreas asiáticas banhadas pelo Oceano Pacífico, Américas, África e Estados Árabes. A variação é impulsionada por diferenças no total de vítimas e nos lucros por vítima em cada região.
O relatório da OIT destaca a urgência na promoção de ações coordenadas e abrangentes para combater o trabalho forçado e responsabilizar os criminosos.
Com informações e foto da OIT.
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O aumento na renda do trabalho forçado ao longo dos últimos anos é detectado pelo relatório. Comparado aos dados anteriores de 2014, ajustados pela inflação, houve o acréscimo de US$ 64 bilhões nos lucros ilegais desde então. O expressivo crescimento foi impulsionado tanto pelo aumento no número de pessoas nessa situação quanto pela elevação nos lucros gerados por cada vítima.
A exploração sexual é identificada como a principal fonte de lucros ilegais: 73% do total. Embora represente apenas 27% da quantidade total de vítimas de trabalho forçado, essa forma de exploração gera lucros substanciais devido à disparidade entre os ganhos dos explorados em relação a outros modos de trabalho forçado.
Regionalmente, a Europa e a Ásia Central lideram os lucros ilegais, seguidas pelas áreas asiáticas banhadas pelo Oceano Pacífico, Américas, África e Estados Árabes. A variação é impulsionada por diferenças no total de vítimas e nos lucros por vítima em cada região.
O relatório da OIT destaca a urgência na promoção de ações coordenadas e abrangentes para combater o trabalho forçado e responsabilizar os criminosos.
Com informações e foto da OIT.
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