31 de maio de 2023 . 16:31
Profissionais e instituições de saúde recebem Prêmio Ana Rita Ramacciotti
Com a presença de associadas e associados da AMATRA1, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro entregou, nesta terça-feira (30), o Prêmio Ana Rita Lugon Ramacciotti a 15 profissionais e instituições que atuam na prevenção e no combate ao câncer. A associação foi representada pela vice-presidente, Adriana Leandro. A juíza do Trabalho Ana Rita, falecida em 2017, em decorrência de um câncer de mama, faria 57 anos nesta terça.
Em seu discurso na cerimônia, Adriana Leandro disse que a entrega do prêmio “é uma oportunidade única para homenagear esta mulher notável e extraordinária, a qual tivemos o privilégio e a alegria de conhecer pessoalmente”. Segundo ela, “Ana Rita Lugon Ramacciotti é um nome que ecoa na memória de todos nós como um exemplo de resiliência, generosidade, inteligência, competência, alegria, coragem e solidariedade”.
A vice-presidente da AMATRA1 afirmou também que “Ana Rita tinha um compromisso inabalável com a justiça social, a defesa dos direitos humanos, o respeito ao outro, com a vida!” Como juíza do Trabalho, ressaltou que ela atuava com firmeza e sensibilidade.
Adriana lembrou que “as adversidades e os obstáculos impostos pela doença não a detiveram e nem a fizeram esmorecer”. Disse que a juíza participava de campanhas para aprovação e adoção de novas medicações e tratamentos, bem como de campanhas de prevenção e esclarecimentos.
Ao reconhecer o esforço e a dedicação dos profissionais que trabalham nos tratamentos e prevenção do câncer, Adriana Leandro pediu “que suas histórias se entrelacem com a força e a coragem de Ana Rita, formando uma teia de esperança e inspiração”.
A professora Andrea Cassa, viúva de Ana Rita e sua companheira por seis anos, afirmou que “não é sempre que temos, na esfera dos poderes republicanos, a oportunidade de ocupar espaços para celebrar a ciência e os serviços públicos”. Para ela, a 1ª edição do prêmio é uma homenagem “a todos os profissionais de saúde que, com a força de seus trabalhos, contribuem com dedicação em tratamentos dignos para os pacientes de câncer”.
“A história do Prêmio Ana Rita Lugon Ramacciotti, em sua essência, se mistura à história da luta que a nossa Aninha travou pela vida. Uma batalha que travou não somente para ela própria, mas, e também, para todas as mulheres pacientes de câncer de mama; uma luta por tratamento digno, por qualidade de vida e por mais tempo”, afirmou Andrea.
O presidente da Comissão de Higiene, Saúde Pública e Bem-estar Social da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, vereador Paulo Pinheiro, foi quem tomou a iniciativa de propor o Prêmio Ana Rita Lugon Ramacciotti, instituído em 31 de maio de 2021. Ao presidir a entrega do prêmio, afirmou que “como médico, defensor do SUS e vereador”, uma de suas preocupações foi trazer para a Câmara o debate sobre questões como a disponibilização pelo sistema público de saúde de políticas de prevenção e tratamentos de doenças graves como o câncer.
“Em toda minha vida profissional, como médico pediatra, sempre tive uma preocupação com pacientes de câncer – entre outras graves enfermidades – diante de tantas provações por que passam ao longo de sua busca pela cura. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre as perspectivas de tratamento e seus efeitos colaterais, além dos convencionais, temos também os chamados cuidados paliativos, que assumiram papel relevante e que consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e até espirituais, um conjunto de ações que pode, diante dessa grave doença, trazer conforto e qualidade de vida aos pacientes de câncer e seus familiares”, afirmou o vereador.
Segundo ele, “pensando nessas questões, em meu papel como parlamentar e tendo conhecimento de que, quanto mais cedo o diagnóstico, mais chances de cura, resolvi criar o Prêmio Ana Rita Lugon Ramacciotti, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade carioca e trazer, para a Câmara de Vereadores, a necessidade de nos debruçarmos sobre a questão de políticas públicas de combate ao câncer na cidade do Rio de Janeiro”.
O Prêmio Ana Rita Lugon Ramacciotti foi instituído pela Resolução nº 1.532, de 31 de maio de 2021, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com o objetivo de reconhecer trabalhos, projetos de conscientização, tratamentos terapêuticos, cuidados paliativos, esclarecimentos e prevenção acerca do câncer. O objetivo é premiar, anualmente, com menção honrosa, profissionais de saúde, agentes comunitários e instituições que atuem na cidade do Rio de Janeiro desenvolvendo ações inovadoras nessa área.
A mesa de honra para entrega do prêmio foi presidida pelo vereador Paulo Pinheiro e contou com a presença da vice-presidente da AMATRA1, juíza do Trabalho Adriana Leandro; da assessora do presidente do TRT-1, Andréa de Paula; da professora Andrea Cassa e da médica oncologista da UFRJ Cristiane Sá Ferreira.
Os premiados
Elaine Sobral da Costa, Médica onco hematologista – IPPMG-UFRJ
Andrea Luiza Ferreira de Medeiros, Médica coloproctologista e voluntária no Instituto de Medicina e Cidadania
José Bines, médico oncologista no INCA e na Rede D’Or
Bruno Nahoum Moraes Jardim, médico oncologista do Centron (Centro de Tratamento Oncológico), Clínica São Vicente e Rede D’Or
Germana Périssé de Abreu, médica gerontologista e geriatra da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
Giseli de Fátima Aquino Iglesias Pereira, médica endocrinologista
Marcia Cristina Lemos dos Santos, médica de Família e coordenadora do Programa de Residência de MFC da SMS-Rio
Paula Cristina Moço Cascais, nutricionista no Centron (Centro de Tratamento Oncológico) e no INCA
Maria Gefé da Rosa Mesquita, enfermeira e coordenadora do Projeto Comunidade Compassiva (engajamento social para fortalecimento dos cuidados paliativos) na Rocinha e no Vidigal
Marcia Simões da Silva, técnica de Enfermagem do Centron (Centro de Tratamento Oncológico)
Janaina Leaubon, funcionária administrativa do Centron (Centro de Tratamento Oncológico)
Allan Barros, funcionário administrativo da Rio Saúde (Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro)
Instituto Desiderata, ONG que trabalha com ações de fortalecimento de políticas públicas no tratamento do câncer infantil
Instituto de Medicina e Cidadania, ONG de voluntariado em atendimento médico e cidadania
Instituto Oncoguia, ONG que trabalha com apoio e orientação aos pacientes oncológicos
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Em seu discurso na cerimônia, Adriana Leandro disse que a entrega do prêmio “é uma oportunidade única para homenagear esta mulher notável e extraordinária, a qual tivemos o privilégio e a alegria de conhecer pessoalmente”. Segundo ela, “Ana Rita Lugon Ramacciotti é um nome que ecoa na memória de todos nós como um exemplo de resiliência, generosidade, inteligência, competência, alegria, coragem e solidariedade”.
A vice-presidente da AMATRA1 afirmou também que “Ana Rita tinha um compromisso inabalável com a justiça social, a defesa dos direitos humanos, o respeito ao outro, com a vida!” Como juíza do Trabalho, ressaltou que ela atuava com firmeza e sensibilidade.
Adriana lembrou que “as adversidades e os obstáculos impostos pela doença não a detiveram e nem a fizeram esmorecer”. Disse que a juíza participava de campanhas para aprovação e adoção de novas medicações e tratamentos, bem como de campanhas de prevenção e esclarecimentos.
Ao reconhecer o esforço e a dedicação dos profissionais que trabalham nos tratamentos e prevenção do câncer, Adriana Leandro pediu “que suas histórias se entrelacem com a força e a coragem de Ana Rita, formando uma teia de esperança e inspiração”.
A professora Andrea Cassa, viúva de Ana Rita e sua companheira por seis anos, afirmou que “não é sempre que temos, na esfera dos poderes republicanos, a oportunidade de ocupar espaços para celebrar a ciência e os serviços públicos”. Para ela, a 1ª edição do prêmio é uma homenagem “a todos os profissionais de saúde que, com a força de seus trabalhos, contribuem com dedicação em tratamentos dignos para os pacientes de câncer”.
“A história do Prêmio Ana Rita Lugon Ramacciotti, em sua essência, se mistura à história da luta que a nossa Aninha travou pela vida. Uma batalha que travou não somente para ela própria, mas, e também, para todas as mulheres pacientes de câncer de mama; uma luta por tratamento digno, por qualidade de vida e por mais tempo”, afirmou Andrea.
O presidente da Comissão de Higiene, Saúde Pública e Bem-estar Social da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, vereador Paulo Pinheiro, foi quem tomou a iniciativa de propor o Prêmio Ana Rita Lugon Ramacciotti, instituído em 31 de maio de 2021. Ao presidir a entrega do prêmio, afirmou que “como médico, defensor do SUS e vereador”, uma de suas preocupações foi trazer para a Câmara o debate sobre questões como a disponibilização pelo sistema público de saúde de políticas de prevenção e tratamentos de doenças graves como o câncer.
“Em toda minha vida profissional, como médico pediatra, sempre tive uma preocupação com pacientes de câncer – entre outras graves enfermidades – diante de tantas provações por que passam ao longo de sua busca pela cura. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre as perspectivas de tratamento e seus efeitos colaterais, além dos convencionais, temos também os chamados cuidados paliativos, que assumiram papel relevante e que consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e até espirituais, um conjunto de ações que pode, diante dessa grave doença, trazer conforto e qualidade de vida aos pacientes de câncer e seus familiares”, afirmou o vereador.
Segundo ele, “pensando nessas questões, em meu papel como parlamentar e tendo conhecimento de que, quanto mais cedo o diagnóstico, mais chances de cura, resolvi criar o Prêmio Ana Rita Lugon Ramacciotti, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade carioca e trazer, para a Câmara de Vereadores, a necessidade de nos debruçarmos sobre a questão de políticas públicas de combate ao câncer na cidade do Rio de Janeiro”.
O Prêmio Ana Rita Lugon Ramacciotti foi instituído pela Resolução nº 1.532, de 31 de maio de 2021, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com o objetivo de reconhecer trabalhos, projetos de conscientização, tratamentos terapêuticos, cuidados paliativos, esclarecimentos e prevenção acerca do câncer. O objetivo é premiar, anualmente, com menção honrosa, profissionais de saúde, agentes comunitários e instituições que atuem na cidade do Rio de Janeiro desenvolvendo ações inovadoras nessa área.
A mesa de honra para entrega do prêmio foi presidida pelo vereador Paulo Pinheiro e contou com a presença da vice-presidente da AMATRA1, juíza do Trabalho Adriana Leandro; da assessora do presidente do TRT-1, Andréa de Paula; da professora Andrea Cassa e da médica oncologista da UFRJ Cristiane Sá Ferreira.
Os premiados
Elaine Sobral da Costa, Médica onco hematologista – IPPMG-UFRJ
Andrea Luiza Ferreira de Medeiros, Médica coloproctologista e voluntária no Instituto de Medicina e Cidadania
José Bines, médico oncologista no INCA e na Rede D’Or
Bruno Nahoum Moraes Jardim, médico oncologista do Centron (Centro de Tratamento Oncológico), Clínica São Vicente e Rede D’Or
Germana Périssé de Abreu, médica gerontologista e geriatra da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
Giseli de Fátima Aquino Iglesias Pereira, médica endocrinologista
Marcia Cristina Lemos dos Santos, médica de Família e coordenadora do Programa de Residência de MFC da SMS-Rio
Paula Cristina Moço Cascais, nutricionista no Centron (Centro de Tratamento Oncológico) e no INCA
Maria Gefé da Rosa Mesquita, enfermeira e coordenadora do Projeto Comunidade Compassiva (engajamento social para fortalecimento dos cuidados paliativos) na Rocinha e no Vidigal
Marcia Simões da Silva, técnica de Enfermagem do Centron (Centro de Tratamento Oncológico)
Janaina Leaubon, funcionária administrativa do Centron (Centro de Tratamento Oncológico)
Allan Barros, funcionário administrativo da Rio Saúde (Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro)
Instituto Desiderata, ONG que trabalha com ações de fortalecimento de políticas públicas no tratamento do câncer infantil
Instituto de Medicina e Cidadania, ONG de voluntariado em atendimento médico e cidadania
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