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Novos juízes do TRT-1 estreiam com medalhas nos Jogos da Anamatra

Juízes aprovados no II Concurso Nacional Unificado participaram pela primeira vez da competição, em Salvador, já como parte da delegação campeã da AMATRA1

Recém-empossados no TRT-1, quatro magistrados aprovados no II Concurso Público Nacional Unificado estrearam nos Jogos Nacionais da Anamatra, em Salvador, com uma conquista inédita: o título de campeã geral para  a AMATRA1 na 15ª edição do evento. Bruno Peixoto, Gabriel de Seixas, Ana Júlia Silva e Laís Bertolo, que participaram da competição em diferentes modalidades, destacaram a integração e o espírito coletivo como principais aprendizados desta primeira experiência esportiva. Eles conquistaram medalhas no beach tennis e no basquete feminino.

A delegação da 1ª Região somou 2.047 pontos e garantiu o primeiro lugar entre as associações, com 35 medalhas — resultado que marcou a estreia dos novos magistrados nos Jogos Nacionais.

A participação dos juízes recém-chegados ao TRT-1 reforçou o caráter integrador dos Jogos da Anamatra, que reúnem magistrados de todo o país. Entre os estreantes, predominou a percepção de que a competição vai além da disputa por medalhas, servindo como oportunidade para trocar experiências, conhecer colegas de outras regiões e vivenciar o convívio fora do ambiente de trabalho. O grupo destacou que o evento simboliza o início de uma trajetória coletiva dentro da Associação, marcada pelo aprendizado e pela união.

Dupla estreia no beach tennis

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Bruno Peixoto /Jogos Nacionais da Anamatra

Entre os estreantes, Bruno Peixoto e Gabriel de Seixas dividiram a quadra no beach tennis e conquistaram o terceiro lugar na categoria dupla masculina geral. Diretor de Esportes da AMATRA1, Bruno também assumiu a responsabilidade de organizar as equipes da 1ª Região, conciliando a função com a estreia como atleta. Ele afirmou que participar dos Jogos foi “um enorme prazer” e que “foi uma honra incrível assumir a responsabilidade de organizar a delegação e as equipes”. Segundo o magistrado, o desempenho coletivo refletiu o esforço conjunto. “Com a ajuda de todos, alcançamos pela primeira vez a melhor colocação no quadro geral de medalhas”, destacou.

Bruno observou ainda que o nível técnico dos competidores o surpreendeu positivamente e que o resultado pode estimular a adesão de mais colegas nas próximas edições. “O resultado geral no quadro de medalhas vai estimular os novos colegas a participarem dos próximos jogos”, afirmou.

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Gabriel de Seixas/Jogos Nacionais da Anamatra

Gabriel de Seixas compartilhou uma percepção semelhante. Ele descreveu a participação como “uma experiência incrível”, ressaltando que o ambiente esportivo “garantiu a integração de todos, com descontração e cordialidade”. O juiz também relembrou o momento em que a AMATRA1 foi anunciada campeã, apontando a cena como símbolo da união do grupo. “Trago em minha memória a comemoração pela conquista de cada colega e do 1º lugar geral da AMATRA1”, disse, acrescentando que pretende seguir competindo em busca de mais medalhas no futuro.

Basquete feminino fortalece integração

No basquete feminino, as juízas Ana Júlia Silva e Laís Bertolo integraram a equipe que conquistou o terceiro lugar. Ana Júlia contou que não tinha o hábito de praticar esportes, mas aceitou o convite para completar o time. “Mesmo sem tanta experiência, o time mostrou que garra e força de vontade também levam longe”, afirmou. Para ela, os Jogos foram um espaço de descontração e de aproximação com colegas de outras regionais. A magistrada lembrou que o TRT-1 foi a delegação com mais juízes recém-empossados e destacou que, apesar das dificuldades de adaptação à nova rotina, o grupo encontrou tempo para confraternizar.

Laís Bertolo ressaltou que o título e a medalha simbolizam “o empenho coletivo, a confiança mútua e o companheirismo que se formaram dentro e fora da quadra”. Segundo ela, o evento proporcionou trocas de experiências e o fortalecimento de amizades. “Foi emocionante perceber que, mesmo vindos de diferentes realidades e com rotinas tão intensas, conseguimos nos unir por um propósito comum”, afirmou. Para a magistrada, mais do que competir, os Jogos representaram uma oportunidade única de vivenciar o espírito de união que define a nossa categoria.

Com a conquista inédita e a presença marcante dos novos juízes da 1ª Região, a 15ª edição dos Jogos Nacionais da Anamatra consolidou-se como um momento de integração e início de trajetória esportiva dentro da magistratura.

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Projeto Reconstrua promove reinserção profissional a pessoas em situação de rua

Iniciativa reúne 11 instituições públicas e sociais em torno da inclusão produtiva e teve sua primeira reunião executiva nesta sexta-feira (7), na sede do TRT da 1ª Região

Foi lançado nesta sexta-feira (7), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), o projeto interinstitucional Reconstrua: Trajetória Cidadã, que tem como objetivo promover a reinserção profissional de pessoas em situação de rua no Rio de Janeiro. A iniciativa reúne 11 instituições sob coordenação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT-RJ) e do TRT-1, e integra a Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua, prevista na Resolução nº 425/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O encontro contou com a presença do presidente do TRT-1, desembargador Roque Lucarelli, e da desembargadora Carina Bicalho, que faz parte da iniciativa.

O Reconstrua foi concebido a partir de um Acordo de Cooperação firmado no âmbito do Fórum do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (Fojurj) e do Comitê Regional PopRuaJud-Rio, com foco na construção de caminhos de empregabilidade e cidadania para a população em situação de vulnerabilidade.

Durante a primeira reunião executiva do projeto, a desembargadora Carina afirmou que o lançamento representa “a realização de um sonho”. Segundo ela, o Reconstrua é resultado de mais de um ano de articulações entre tribunais, órgãos públicos e entidades civis, com o propósito de transformar em ações concretas as diretrizes da política nacional voltada à população em situação de rua.

A desembargadora explicou que o Acordo de Cooperação nasceu das discussões internas do Comitê Regional PopRuaJud-Rio, que buscava definir como o Poder Judiciário poderia contribuir para a efetivação dessa política. “O nosso papel é articular, juntar instituições, aproximar quem sabe fazer empregabilidade e quem tem estrutura pública para apoiar”, afirmou.

Entre as ações previstas estão a reserva de vagas em contratos de prestação de serviços do Poder Judiciário e a realização de feiras e eventos de empregabilidade com empresas e sindicatos. O projeto prevê ainda parcerias voltadas à qualificação profissional das pessoas atendidas.

A Cáritas atua como uma das principais parceiras operacionais da iniciativa, com base na experiência adquirida no Projeto Ação Integrada, que há anos desenvolve ações de reinserção de pessoas resgatadas do trabalho escravo em parceria com o MPT. Carina destacou que a população em situação de rua é a mais exposta à exploração laboral e que o Reconstrua busca “criar oportunidades seguras de trabalho e cidadania”.

O plano de execução tem duração inicial de um ano, período em que será avaliado e poderá ser ampliado. A meta é impactar 50 pessoas na fase inicial, com ações de qualificação e inserção profissional.

Carina ressaltou ainda que o Reconstrua pretende envolver movimentos sociais e empresas na construção de estratégias conjuntas de inclusão. “Não se trata de valorizar o tribunal, o Ministério Público ou qualquer instituição isoladamente, mas de fazer juntos”, afirmou.

O Reconstrua: Trajetória Cidadã nasce, assim, como uma ação coletiva voltada à promoção do trabalho decente e à reconstrução de trajetórias de vida, conectando diferentes setores públicos e sociais em torno da empregabilidade e da dignidade humana.

O projeto é composto por 11 instituições: Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU), Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ), Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro (SMAS-Rio), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro (SEDSDH) e Fojurj.

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Estreia da série EMAT: Rodrigo Brandão aborda dimensões jurídicas do assédio moral

AMATRA1 começa a publicar no Canal do YouTube vídeos do 34º Encontro de Magistrados do Trabalho, que discutiu o combate a práticas abusivas nas relações institucionais e laborais

A AMATRA1 lançou, nesta quinta-feira (6), no canal da entidade no YouTube, os primeiros vídeos do 34º Encontro dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (EMAT), com a mesa de abertura e a palestra do procurador do município do Rio de Janeiro e professor Rodrigo Brandão. O encontro, realizado nos dias 11 e 12 de setembro, no auditório do TRT-1, debateu o tema “Assédio nas Relações Institucionais e no Ambiente de Trabalho”, reunindo magistrados, especialistas e convidados para discutir os desafios jurídicos e institucionais no combate às práticas abusivas nos setores público e privado.

A palestra de Brandão, que integrou o painel sobre assédio moral, analisou as dificuldades de configuração da conduta e destacou a atuação da Justiça do Trabalho na consolidação de parâmetros de responsabilização.

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Procurador Rodrigo Brandão e presidenta Daniela Muller

Durante o 34º EMAT, Rodrigo Brandão abordou as dimensões jurídicas e constitucionais do assédio moral, examinando seus efeitos sobre a dignidade do trabalhador e os limites legais para a responsabilização de gestores e instituições. O painel contou também com a assistente social do TRT-1 Karla Valle e a psicanalista Nelisa Guimarães, sob mediação do juiz Felipe Vianna. As discussões exploraram a relação entre discriminações estruturais e o ambiente laboral, com ênfase na necessidade de repensar práticas gerenciais e fortalecer políticas institucionais de prevenção.

Em declaração recente, Brandão afirmou que “o grande desafio jurídico para prevenir e responsabilizar o assédio moral nos setores público e privado parece ser a configuração do assédio por uma série de fatores: a cultura brasileira ser mais informal, a adoção de estratégias às vezes sutis, a caracterização da reiteração da conduta”. Segundo ele, o Judiciário trabalhista tem atuado “de forma atenta e de vanguarda” no enfrentamento ao tema, e as discussões promovidas no EMAT “certamente contribuíram muito para a melhor compreensão da questão”.

Realizado após sete anos de intervalo, o EMAT reuniu magistrados e especialistas para discutir práticas de gestão pública e democracia a partir da perspectiva do combate ao assédio. Promovido pela AMATRA1 e pela Escola Judicial do TRT-1, o evento também incluiu o lançamento de livros e uma confraternização de encerramento.

As gravações completas das palestras serão disponibilizadas progressivamente no canal da Associação no YouTube.

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Sobre a Amatra 1

A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região - Amatra1
é uma entidade de natureza civil, sem fins lucrativos, e atua na defesa dos direitos
e interesses dos magistrados trabalhistas ativos e aposentados do Rio de Janeiro.

Trabalho, justiça e cidadania
Acordo de cooperação para combate ao trabalho infantil