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Juízes Renata Jiquiriçá, Paulo Rogério dos Santos e Mirna Rosana Ray Macedo Corrêa foram condecorados no grau de Comendador
Três associados da AMATRA1 receberam na quinta-feira (13), no Palácio Gustavo Capanema, a Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho de 2025, homenagem outorgada pelo TRT-1 a 67 personalidades por suas contribuições à Justiça do Trabalho e à cultura jurídica. Os associados agraciados com o grau de Comendador foram os juízes Renata Jiquiriçá, Paulo Rogério dos Santos e Mirna Rosana Ray Macedo Corrêa. A presidenta da AMATRA1, Daniela Muller, acompanhou a cerimônia e saudou os homenageados.
Os três associados receberam a comenda das mãos do desembargador Leonardo Pacheco, vice-presidente do TRT-1. A condecoração, instituída em 2004, é concedida anualmente a magistrados, juristas e cidadãos que se destacaram na promoção da cidadania e no fortalecimento da Justiça do Trabalho.
A magistrada Renata Jiquiriçá lembrou que a medalha a fez revisitar toda a sua trajetória no TRT-1, onde ingressou como servidora em 1993. Ela resumiu o sentimento com a frase: “É a felicidade de ter podido contribuir com a prestação jurisdicional.” Segundo a juíza, o reconhecimento traz também uma sensação clara de dever cumprido e um agradecimento especial à família e à “família do TRT”.
Paulo Rogério e Renata Jiquiriçá
O juiz Paulo Rogério dos Santos ressaltou o peso simbólico do reconhecimento para quem atua no primeiro grau. Ele afirmou que o primeiro sentimento foi o de gratidão pela indicação recebida e observou que a honraria também reflete o trabalho desenvolvido na 21ª Vara, onde, segundo ele, houve uma transformação significativa nos últimos anos. “Essa medalha é uma valorização do primeiro grau também.” O magistrado destacou ainda que o prêmio reforça a importância de valorizar o trabalho cotidiano das equipes das varas trabalhistas.
Já Mirna Rosana Ray Macedo Corrêa contou que a homenagem despertou forte emoção ao lembrar os 23 anos de exercício da jurisdição. Ela comentou que o momento “faz passar um filme na cabeça” — não apenas de desafios, mas de gestos de solidariedade e generosidade que marcaram sua trajetória. A juíza disse ainda que o reconhecimento a fez recordar o apoio constante da família, dos colegas e do magistrado que a indicou, Cláudio Montesso.
Leonardo Pacheco e Mirna Rosana
Realizada no auditório principal do Palácio Gustavo Capanema, a cerimônia reuniu autoridades do Judiciário, representantes do Legislativo e homenageados de diferentes áreas do Direito e da administração pública. O evento foi transmitido pelo canal oficial do TRT-1 no YouTube e contou com a presença de membros da magistratura fluminense e de outras regiões do país.
Entre os condecorados desta edição estiveram também o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Antônio Saldanha Palheiro, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Alberto Bastos Balazeiro, a deputada estadual e secretária municipal de Assistência Social Marta Rocha, a deputada federal Soraya Santos e o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Ricardo Couto de Castro, além da juíza Patrícia Maeda, do TRT-15, que encerrou o grupo de juízas e juízes de primeiro grau agraciados.
A magistrada Patrícia Maeda afirmou que a homenagem trouxe um sentimento imediato de gratidão. Ela contou que o reconhecimento ganhou um significado especial por ter sido indicada por alguém que admira — a desembargadora Sayonara Grillo — o que, segundo a magistrada, simboliza a confirmação de uma trajetória construída com alegria e dedicação ao longo de 16 anos de carreira.
“Me sinto muito honrada, porque temos juízes e juízas valorosos na Justiça do Trabalho, e ser uma das pessoas homenageadas nessa noite me coloca num lugar de muita responsabilidade”, concluiu.
Daniela Muller, Sayonara Grillo, Sergio Otsuki e Patrícia Maeda
A Ordem do Mérito Judiciário do TRT-1 é composta por quatro graus — Grão-Colar, Grã-Cruz, Grande Oficial e Comendador — e organizada em dois quadros distintos: o ordinário, destinado a brasileiros natos ou naturalizados, e o especial, voltado a estrangeiros, membros inativos e homenageados post mortem.
Criada há mais de duas décadas, a distinção tornou-se o mais alto reconhecimento institucional concedido pelo TRT-1 a personalidades que se destacam por sua dedicação ao Direito e ao serviço público. Em 2024, a solenidade foi realizada no Clube Naval do Rio de Janeiro e homenageou 54 personalidades, entre elas os associados Cissa de Almeida, Glener Stroppa, Rodrigo Dias e o ex-presidente da AMATRA1 Ronaldo Callado.
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A magistrada, associada à AMATRA1, é uma das três do país indicadas para vaga aberta com aposentadoria do ministro Aloysio Corrêa da Veiga
O Tribunal Superior do Trabalho definiu, em votação secreta na terça-feira (11), a lista tríplice de candidatas à vaga de ministra destinada à magistratura de carreira, aberta após a aposentadoria do ministro Aloysio Corrêa da Veiga, ex-presidente da AMATRA1. Entre as três desembargadoras escolhidas, está a associada Márcia Regina Leal Campos, do TRT-1. A relação, composta exclusivamente por mulheres, será encaminhada ao presidente da República. A magistrada é a primeira desembargadora negra do TRT-1 e, caso seja nomeada, será a primeira ministra negra do TST.
A lista também inclui as desembargadoras Margareth Rodrigues Costa, do TRT da 5ª Região (BA), e Maria de Nazaré Medeiros Rocha, do TRT da 8ª Região (PA/AP).
A escolha foi feita pelos ministros do Tribunal Pleno em votação secreta. O envio da lista ao Poder Executivo é a etapa seguinte do processo, que prevê, após a indicação presidencial, a sabatina da candidata escolhida pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal e, em seguida, a apreciação do plenário da Casa antes da nomeação.
Márcia Regina Leal Campos integra o TRT da 1ª Região desde 2023. Sua trajetória na Justiça do Trabalho começou em 1990, quando ingressou na instituição como servidora. Três anos depois, foi aprovada no concurso para a magistratura e tomou posse como juíza substituta, atuando em varas da capital e da Baixada Fluminense. Em 1998, foi promovida a juíza titular da 33ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro e, em 2019, passou a exercer suas funções na 1ª Vara do Trabalho de Teresópolis.
Natural do Rio de Janeiro, a desembargadora construiu carreira voltada à jurisdição trabalhista, com passagens por diferentes unidades do TRT-1. Desde a promoção ao segundo grau, atua no Tribunal Pleno e participa de atividades institucionais ligadas à magistratura da região.
Com a definição da lista tríplice, o TST cumpre mais uma etapa do processo de escolha para a composição de sua Corte, que atualmente conta com 27 cadeiras. A nova ministra substituirá Aloysio Corrêa da Veiga, aposentado recentemente após décadas de atuação na Justiça do Trabalho.
Com informações do TST.
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Magistrada do TRT-1 destaca que o convite representa o reconhecimento da promoção de políticas públicas para pessoas em situação de rua
A desembargadora do Trabalho Carina Rodrigues Bicalho, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), passou a integrar o Comitê Nacional PopRuaJud, conforme a Portaria nº 392/2025, publicada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta segunda-feira (11). O grupo é responsável por coordenar e gerir a Rede Nacional PopRuaJud, dedicada às políticas públicas judiciais de atenção às pessoas em situação de rua. Carina afirmou ter recebido o convite “como um reconhecimento da atuação do TRT-1 na promoção da política pública judicial voltada a essa população”.
A magistrada destacou que o Comitê representa um “espaço interinstitucional potente” e afirmou estar comprometida em contribuir com a redução do impacto social da vulnerabilidade por meio da articulação entre o Judiciário e outras instituições.
O convite à desembargadora foi encaminhado pela juíza auxiliar da Presidência do CNJ e coordenadora executiva do Comitê, Luciana Ortiz. Segundo Carina, a escolha reflete o trabalho do TRT-1 na execução de ações como os mutirões PopRuaJud, o Centro Integrado da População em Situação de Rua (CIPOP), a criação de um fluxo humanizado para o recebimento de reclamações trabalhistas e a articulação de redes voltadas à empregabilidade. “É um problema complexo, que exige dedicação, aprofundamento teórico e articulação para que a atuação do Judiciário seja eficiente”, afirmou.
Instituído pela Portaria nº 180/2022, o Comitê Nacional PopRuaJud foi reformulado pela Portaria nº 392/2025, assinada pelo ministro Luiz Edson Fachin, presidente do CNJ. O colegiado reúne magistrados, membros do Ministério Público, representantes de universidades, organizações sociais e movimentos da população em situação de rua.
A atuação da desembargadora no Comitê se soma às iniciativas regionais do TRT-1 voltadas à inclusão social, entre elas o projeto Reconstrua: Trajetória Cidadã, lançado na sede do tribunal. Coordenado conjuntamente pelo TRT-1 e pelo Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), o projeto reúne 11 instituições públicas e sociais e tem como meta promover a reinserção profissional de pessoas em situação de rua.
Durante o lançamento, Carina afirmou que o Reconstrua representa “a realização de um sonho”, resultado de mais de um ano de articulações entre diferentes órgãos. A magistrada ressaltou que a proposta nasceu no Comitê Regional PopRuaJud-Rio, com foco em transformar as diretrizes da política nacional em ações concretas. “Nosso papel é articular, juntar instituições, aproximar quem sabe fazer empregabilidade e quem tem estrutura pública para apoiar”, declarou.
O Reconstrua prevê, entre outras medidas, a reserva de vagas em contratos do Poder Judiciário e a realização de eventos de empregabilidade com empresas e sindicatos, além de parcerias para qualificação profissional. Segundo Carina, o projeto busca “criar oportunidades seguras de trabalho e cidadania”, em articulação com movimentos sociais e empresas.
Com a nomeação da desembargadora, o TRT-1 passa a ter representação direta no Comitê Nacional PopRuaJud, fortalecendo o diálogo entre as políticas regionais e as diretrizes nacionais voltadas à promoção da dignidade e à inclusão social de pessoas em situação de rua.
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A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região - Amatra1 é uma entidade de natureza civil, sem fins lucrativos, e atua na defesa dos direitos e interesses dos magistrados trabalhistas ativos e aposentados do Rio de Janeiro.