04 de abril de 2024 . 14:21
‘Que todas as crianças tenham direito à infância’, diz Daniela Muller
Ao participar da abertura do 1º Encontro Regional Sudeste do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, nesta quinta-feira (4), a presidenta da AMATRA1, Daniela Muller, disse que a sociedade precisa “exigir que todas as crianças tenham o direito à infância, ao acesso à educação, ao aprendizado e à proteção social”.
“É por isso que estamos aqui. Muitas crianças em nosso país não conseguem concretizar o direito a uma infância protegida e digna diante dos desafios econômicos, porque, infelizmente, ainda é uma fonte de renda fácil para empresários, que não têm uma ação ética”, afirmou ela.
Promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), o evento continua nesta sexta-feira (5) com especialistas, gestores e profissionais engajados na causa para discutir estratégias e iniciativas de enfrentamento ao trabalho infantil.
A presidenta ressaltou a relevância do assunto e relembrou o propósito fundamental do direito ao trabalho. Em sua fala, ela abordou a exploração de crianças e adolescentes no contexto histórico da revolução industrial e a necessidade de proteger aqueles que não têm capacidade de se defender individualmente.
“Ainda temos que enfrentar questões culturais muito arraigadas em uma sociedade onde as relações de trabalho foram forjadas em relações regidas pela escravidão”, disse a juíza do Trabalho.
Presidenta fala na mesa de abertura, ao lado do procurador-chefe do MPT-RJ, Fabio Goulart Villela e do presidente do TRT-1, Cesar Marques Carvalho.
Além de Daniela Muller, compuseram a mesa de abertura o presidente do TRT-1, Cesar Marques Carvalho; o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro (MPT-RJ), Fabio Goulart Villela; o desembargador José Luis Campos Xavier; a presidenta da Ajutra, Patrícia Vianna de Medeiros Ribeiro; e Silvana do Monte Moreira, representante da OAB/RJ.
No primeiro dia do encontro, foram abordados temas vinculados ao trabalho infantil. Os debates abrangeram as relações entre a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e entre aprendizagem e trabalho artístico, as iniciativas de repressão à prática ilegal e as experiências positivas na área.
O encerramento será nesta sexta-feira (5), em conferência com a presença do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Evandro Pereira Valadão e a leitura da Carta do Rio de Janeiro 2024.
Foto: Mesa de abertura do primeiro dia do encontro.
Leia mais: TRT-1 apoia centro de ajuda às pessoas em situação de rua
Presidenta aponta desvalorização da mulher no mercado de trabalho
Igualdade de gênero perante a lei é ‘grande mito’, diz presidenta < VOLTAR
“É por isso que estamos aqui. Muitas crianças em nosso país não conseguem concretizar o direito a uma infância protegida e digna diante dos desafios econômicos, porque, infelizmente, ainda é uma fonte de renda fácil para empresários, que não têm uma ação ética”, afirmou ela.
Promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), o evento continua nesta sexta-feira (5) com especialistas, gestores e profissionais engajados na causa para discutir estratégias e iniciativas de enfrentamento ao trabalho infantil.
A presidenta ressaltou a relevância do assunto e relembrou o propósito fundamental do direito ao trabalho. Em sua fala, ela abordou a exploração de crianças e adolescentes no contexto histórico da revolução industrial e a necessidade de proteger aqueles que não têm capacidade de se defender individualmente.
“Ainda temos que enfrentar questões culturais muito arraigadas em uma sociedade onde as relações de trabalho foram forjadas em relações regidas pela escravidão”, disse a juíza do Trabalho.
Presidenta fala na mesa de abertura, ao lado do procurador-chefe do MPT-RJ, Fabio Goulart Villela e do presidente do TRT-1, Cesar Marques Carvalho.
Além de Daniela Muller, compuseram a mesa de abertura o presidente do TRT-1, Cesar Marques Carvalho; o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro (MPT-RJ), Fabio Goulart Villela; o desembargador José Luis Campos Xavier; a presidenta da Ajutra, Patrícia Vianna de Medeiros Ribeiro; e Silvana do Monte Moreira, representante da OAB/RJ.
No primeiro dia do encontro, foram abordados temas vinculados ao trabalho infantil. Os debates abrangeram as relações entre a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e entre aprendizagem e trabalho artístico, as iniciativas de repressão à prática ilegal e as experiências positivas na área.
O encerramento será nesta sexta-feira (5), em conferência com a presença do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Evandro Pereira Valadão e a leitura da Carta do Rio de Janeiro 2024.
Foto: Mesa de abertura do primeiro dia do encontro.
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